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Pedrógão Grande: CDS-PP pergunta porque é que comandante nacional não assumiu operações

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, questionou hoje porque é que o comandante operacional nacional da Proteção Civil não assumiu o controlo das operações do incêndio de Pedrogão Grande.

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  • Publicado: 2017-06-28 19:49
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, questionou hoje porque é que o comandante operacional nacional da Proteção Civil não assumiu o controlo das operações do incêndio de Pedrogão Grande.

"Porque é que o comandante operacional nacional nunca assumiu o controlo das operações num incêndio com 64 vítimas mortais?", perguntou Assunção Cristas ao primeiro-ministro, António Costa, durante o debate quinzenal, no parlamento.

O primeiro-ministro respondeu que "o comandante Rui Esteves esteve sempre no seu posto no Comando Nacional" porque houve naquele dia, 17 de junho, pelo menos "mais 156 incêndios, e no domingo houve mais de 100 incêndios", tal como na segunda-feira.

"O Comando Nacional era necessário ser assegurado em todo o país e não só naquela frente. Não obstante, o comandante nacional fez deslocar um dos seus adjuntos de comando para o Comando de Pedrogão Grande, que assumiu o comando diretamente daquela operação durante o período mais crítico", declarou António Costa.

Os incêndios que deflagraram na região Centro, no dia 17, provocaram 64 mortos e mais de 200 feridos, e só foram dados como extintos no sábado.

Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.

A área destruída por estes incêndios - iniciados em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, e em Góis, no distrito de Coimbra - corresponde a praticamente um terço da área ardida em Portugal em 2016, que totalizou 154.944 hectares, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna divulgado pelo Governo em março.

Das vítimas do incêndio que começou em Pedrógão Grande, pelo menos 47 morreram na Estrada Nacional 236.1, entre Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, concelhos também atingidos pelas chamas.

O fogo chegou ainda aos distritos de Castelo Branco, através da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra.

O incêndio de Góis, que também começou no dia 17, atingiu ainda Arganil e Pampilhosa da Serra, sem fazer vítimas mortais.

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