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Incêndios: Número de mortos sobe para 41

Os incêndios florestais que deflagraram no domingo em várias zonas do país provocaram 41 mortos, disse hoje à Lusa a adjunta do comando nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) Patrícia Gaspar.

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  • Publicado: 2017-10-17 19:44
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

Os incêndios florestais que deflagraram no domingo em várias zonas do país provocaram 41 mortos, disse hoje à Lusa a adjunta do comando nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) Patrícia Gaspar.

O anterior balanço dava conta de 37 vítimas mortais, entre as quais um bebé de um mês de Tábua (distrito de Coimbra), na Quinta da Barroca, que afinal está vivo, adiantou Patrícia Gaspar. A informação da sua morte tinha sido anunciada no ‘briefing’ das 16:00 de segunda-feira da Proteção Civil.

Em relação ao balanço feito às 12:00 de hoje pela ANPC, há agora um aumento de cinco mortes, elevando para 41 as vítimas mortais dos incêndios.

Patrícia Gaspar adiantou que já foram contactados a família do bebé, autoridades locais e corpos de bombeiros.

Segundo a ANPC, os incêndios provocaram 19 mortos no distrito de Coimbra, nove dos quais em Oliveira do Hospital, três em Tábua, três em Arganil, três em Penacova e um em Pampilhosa da Serra, sendo esta última vítima mortal a que estava desaparecida. Foi encontrada queimada em casa.

No distrito de Viseu, registaram-se 18 vítimas mortais, designadamente em Vouzela (oito), Santa Comba Dão (cinco), Nelas (uma), Carregal do Sal (uma), Tondela (duas) e Oliveira de Frades (uma).

A ANPC adianta que duas pessoas morreram na Guarda e uma na Sertã (distrito de Castelo Branco).

Outra das vítimas mortais morreu hoje no Hospital de Coimbra, mas ainda não foi possível apurar qual a sua terra de origem.

Além das 41 vítimas mortais, as centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram, segundo o balanço das 12:00, 71 feridos, 55 dos quais ligeiros e 16 graves.

Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

O Governo decretou três dias de luto nacional, entre hoje e quinta-feira.

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