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Segurança Social prestou 7.400 atendimentos e atribuiu 4ME em apoios às vítimas dos incêndios

A Segurança Social prestou, entre 15 de outubro e 31 de dezembro, quase 7.400 atendimentos às vítimas dos incêndios da região Centro e atribuiu 63 mil euros em apoios imediatos e 3,9 milhões de euros a seis mil agricultores.

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  • Publicado: 2018-01-15 07:14
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A Segurança Social prestou, entre 15 de outubro e 31 de dezembro, quase 7.400 atendimentos às vítimas dos incêndios da região Centro e atribuiu 63 mil euros em apoios imediatos e 3,9 milhões de euros a seis mil agricultores.

Os dados foram avançados à agência Lusa pela secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, no dia em que se assinalam três meses dos incêndios que deflagraram no dia 15 de outubro em vários distritos do centro do país, que provocaram 45 mortos e cerca de 70 feridos.

Durante os dias 15 e 16 de outubro as equipas do Instituto da Segurança Social (ISS) funcionaram em 33 postos de evacuação nos diversos concelhos, nos quais foi prestado apoio social a 2.431 pessoas retiradas, tendo estado envolvidos 111 técnicos do instituto, em articulação com as autarquias e outros parceiros.

Foi simultaneamente disponibilizado um atendimento informativo pela Linha Nacional de Emergência Social, através do número 144, que de 16 a 18 de outubro atendeu mais 500 chamadas face ao que é normal.

De 17 a 31 de outubro as equipas da Segurança Social fizeram mais de 1.700 atendimentos, numa cobertura de 40 concelhos, e a partir de 16 de novembro nove unidades móveis iniciaram uma nova fase de atendimento especialmente direcionado aos 50 concelhos mais afetados pelos incêndios num "atendimento porta a porta com circuitos que foram definidos e previamente divulgados" junto da população, disse Cláudia Joaquim.

“O levantamento que temos, juntando todos os atendimentos, incluindo o presencial, que durante este período foi reforçado em todos os concelhos que foram afetados, nós estimamos” cerca de 7400 atendimentos”, adiantou.

Segundo a secretária de Estado, estes atendimentos tiveram como finalidade identificar “todas as famílias ou todas as pessoas” que necessitavam ou necessitam de “apoio imediato”.

Até 31 de dezembro, foram atribuídos cerca de 63 mil euros em apoios imediatos para pagamentos de rendas, deslocações, produtos médicos, entre outras situações.

De acordo com Cláudia Joaquim, estes “subsídios eventuais” são atribuídos em “função da avaliação social e da necessidade de cada família ou de cada pessoa em concreto”.

“Podem ser desde pagamento de rendas para alojamento temporário de famílias que perderam as suas habitações, e que estão a ser recuperadas, até apoio para todas as despesas que seja necessário fazer perante uma situação de perda de rendimento”, explicou.

Relativamente aos agricultores, a governante disse que já foram pagos cerca 3,9 milhões de euros a 6 mil agricultores, que tiveram prejuízos até 1.053 euros, para reposição da agricultura de subsistência, e que ainda estão a ser analisados “alguns pedidos”.

Questionada sobre a reação da população ao apoio prestado pelas equipas no terreno, Cláudia Joaquim disse que sente que “tem havido reconhecimento da presença da Segurança Social”.

“É um reconhecimento que tem sido dado e manifestado. Os incêndios de Pedrógão [Grande] foram também um exemplo dessa presença e da preocupação que desde o primeiro dia a Segurança Social teve”, mas os recursos “serão sempre insuficientes”,

“É natural” que quando passarem os “períodos destas medidas extraordinárias, e perante situações desta dimensão”, “fique a perceção de que os recursos nunca são suficientes, mas tem havido um esforço muito grande incluindo por parte dos técnicos da Segurança Social que têm estado envolvidos durante estes meses, com muito esforço também pessoal, e é de reconhecer essa situação”, sublinhou.

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