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Hortense Martins diz que área deve ser considerada no financiamento de saúde

Hortense Martins apelou à nova ministra da Saúde, Marta Temido, para que tenha em conta a dimensão dos territórios na hora de decidir o financiamento a atribuir às Unidades de Saúde. “Porque não ponderar a área territorial e não só a capitação [número de pessoas]?”, interrogou.

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  • Publicado: 2018-11-13 14:23
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

Hortense Martins apelou à nova ministra da Saúde, Marta Temido, para que tenha em conta a dimensão dos territórios na hora de decidir o financiamento a atribuir às Unidades de Saúde. “Porque não ponderar a área territorial e não só a capitação [número de pessoas]?”, interrogou.

A deputada do PS eleita por Castelo Branco falava no Parlamento, numa audição com o Ministério da Saúde, no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2019 (OE) na especialidade, e lembrou que vive num dos maiores distritos (o 4º com maior área) do país. “São mais de seis mil Km2”, precisou, uma questão que diz não ser de somenos para a prestação de cuidados de saúde às populações e que se reflete no esforço e exigência das unidades de saúde ao nível da sua gestão.

A questão da área, da falta de transportes e o envelhecimento da população influenciam e condicionam de forma decisiva a prestação de cuidados de saúde, defendeu a parlamentar. A deputada chamou à atenção do novo elenco governativo para a necessidade de continuar a investir nas unidades de saúde do interior, nomeadamente no distrito que representa.

Hortense Martins saudou, ainda, o Governo pelo anúncio da criação da Unidades de Cardiologia de Intervenção e para que se avance com a Medicina Nuclear no Centro Hospitalar da Cova da Beira. A deputada apelou mesmo à nova ministra para que se empenhe “numa saúde que chegue a toda a população”.

Deputada quer rapidez no bloco operatório

"Só há saúde com profissionais de saúde, com distribuição adequada de Recursos Humanos e centrada na necessidade das pessoas”, disse a parlamentar socialista, citando as palavras de Marta Temido. No entanto, juntou algumas premissas: “Não há boa atração de profissionais sem boas condições de funcionamento nas Unidades Hospitalares”.

Lembrando o investimento que está a ser feito em parceria com a autarquia, no que respeita à Urgência, e aos centros de saúde de Penamacor e da Sertã,  a socialista deixou um apelo a que o Governo concretize o investimento já anunciado no bloco operatório do Hospital Amato Lusitano da Unidade de Saúde Local (USL) de Castelo Branco, o quanto antes.

O secretário de Estado Ajunto e da Saúde, Francisco Ramos, não só concordou como garantiu que Castelo Branco continuará a ser uma prioridade, bem como a Cova da Beira e o Interior. “A criação da escola médica na Universidade de Beira Interior é um sinal disso e se o queremos, temos de dar condições quer ao Centro Hospitalar de Cova da Beira, quer à Unidade Local (referindo-se a ULS de Castelo Branco] para se desenvolverem”, assegurou.

 

 

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