Este sábado, dia em que se comemoram os 110 anos do nascimento de Miguel Torga, a Alma Azul promove a Leitura do texto “A Beira”, do livro Portugal, editado pela primeira vez em 1940, e integrada no Projeto Em Nome da Beira, criado em 2009.
Este sábado, dia em que se comemoram os 110 anos do nascimento de Miguel Torga, a Alma Azul promove a Leitura do texto “A Beira”, do livro Portugal, editado pela primeira vez em 1940, e integrada no Projeto Em Nome da Beira, criado em 2009.
No livro Portugal, Miguel Torga traça um retrato pessoal do país, escrevendo sobre o seu território e os seus habitantes: minhotos, beirões, alentejanos, algarvios e outros.
Em Trás-os-Montes, região onde Torga nasceu a 12 de agosto de 1907, e que classifica como Um Reino Maravilhoso, recorda a sua infância passada no interior rural, pobre mas cheia de natureza; mas escreve também sobre o Minho: “onde tudo é verde até o vinho”; o Algarve, Porto, Coimbra, Estremadura, Sagres, e ainda outras regiões onde viveu ou visitou.
No texto A Beira, escolhido para a Leitura este sábado, a partir das 18 horas, no Salão da Alma Azul, em Alcains, Miguel Torga cita Gil Vicente e Augusto Gil e traça o perfil da Serra da Estrela, dos pastores e define os beirões como: “homens sem brilho, apagados e humildes, que começam a tocar pífaro sobre uma lapa, e que às duas por três estão no Terreiro do Paço de aguilhada na mão”.
A sessão contará ainda com a Leitura de várias passagens do Diário, e referências biográficas, todas publicados na revista de artes e ideias n.º 9, no dossiê que a Alma Azul dedicou a Miguel Torga, e com o qual assinalará, em Alcains, os 110 anos do nascimento de um dos autores mais marcantes da Língua Portuguesa.
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