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Estudos geológicos em ação no Geopark Naturtejo

O território Geopark Naturtejo, que inclui os concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, está a receber dois projetos de investigação.

  • Cultura
  • Publicado: 2017-09-06 07:46
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

O território Geopark Naturtejo, que inclui os concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, está a receber dois projetos de investigação.

O primeiro resulta de um protocolo de cooperação entre o Município de Idanha-a-Nova e o Departamento de Geologia da Universidade de Lisboa. Coordenado pela Professora Isabel Fernandes desta mesma universidade tem por objetivo analisar as vertentes graníticas de Monsanto para estabelecer um plano de monitorização de risco de erosão. Deste estudo resultará uma tese de mestrado que facultará ao Município de Idanha-a-Nova cartografia de detalhe que deverá ser utilizada no ordenamento da área urbana de Monsanto, incluindo percursos pedestres.

Entretanto, desde a semana passada que decorrem trabalhos de campo em Penha Garcia e na Serra do Muradal, em Oleiros. No âmbito de um projeto de cooperação internacional com o Instituto de Estudos Avançados de Zanjan, no Irão, o Professor Aram Bayet-Goll está de visita ao Geopark Naturtejo com o objetivo de estudar as estruturas sedimentares preservadas nas rochas de Penha Garcia e da Serra do Muradal, e assim, reconstituir com maior precisão os paleoambientes que aí existiram há quase 500 milhões de anos.

Uma amostragem camada-a-camada já realizada permitirá desenvolver análises petrográficas e geoquímicas que deverão reforçar o conhecimento paleogeográfico e paleoclimático para os fósseis estudados nestas duas zonas por Carlos Neto de Carvalho, coordenador científico do Geopark Naturtejo – Geoparque Mundial da UNESCO.

Os estudos agora desenvolvidos por estes investigadores farão ainda correspondência com o Geoparque de Villuercas-Ibores-Jara, na vizinha Extremadura, com o apoio das autoridades e dos paleontólogos espanhóis, contribuindo para o projeto transfronteiriço de valorização do Património Geológico conhecido como “Ponte sobre o Quartzito Armoricano”.

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