Estação Teatral da Beira Interior recorda Cabo Verde nos anos da fome de 1930/1940

A ESTE - Estação Teatral da Beira Interior, companhia de teatro sediada no Fundão, estreia hoje a peça "Coração que é livre fica", uma criação própria inspirada no romance "Chiquinho", do escritor cabo-verdiano Baltasar Lopes da Silva.

  • Cultura
  • Publicado: 2018-12-06 18:55
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A ESTE - Estação Teatral da Beira Interior, companhia de teatro sediada no Fundão, estreia hoje a peça "Coração que é livre fica", uma criação própria inspirada no romance "Chiquinho", do escritor cabo-verdiano Baltasar Lopes da Silva.

"Com encenação de Nuno Pino Custódio, a nova criação da ESTE faz uma viagem por um cenário de seca e fome que, nos anos 30 e 40 do século XX, atingiu imperiosamente todo o arquipélago de Cabo Verde, levando a uma vaga de emigração à procura de melhores condições de vida na América", adianta esta companhia de teatro do distrito de Castelo Branco, em comunicado de imprensa enviado à Lusa.

O fio condutor do drama, que liga todas as personagens, desenha-se através das atribulações de "Chiquinho", "um jovem de origem modesta mas livre num mundo desconhecido".

Com esta criação, a ESTE também volta a apostar num "ponto de partida que vem da literatura ficcional e do romance, sem, todavia, depender dele", o que já tinha feito na peça "Terra sonâmbula" (2015), adaptação do romance de estreia do moçambicano Mia Couto.

"Coração que é livre fica" é 36.ª criação da ESTE e conta com interpretação de Carlos Pereira, Diana Taborda, Heloísa Simões e Tiago Sarmento.

Terá música ao vivo com Alexandre Barata, Paula Galhano e Pedro Rufino, este último também responsável pela direção musical. A cenografia e figurinos são da responsabilidade de Patrícia Raposo.

A estreia está marcada para hoje, às 21:30, no auditório da Moagem Cidade do Engenho e d'Artes, no Fundão, e a peça ficará em cena até 15 de dezembro com apresentações de quinta-feira a sábado, às 21:30.

 

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