A Câmara Municipal de Castelo Branco, organiza em parceria com o Museu Martins Correia da Golegã, a exposição "É preciso muito tempo para se aprender a ser jovem", de Martins Correia.
A Câmara Municipal de Castelo Branco, organiza em parceria com o Museu Martins Correia da Golegã, a exposição "É preciso muito tempo para se aprender a ser jovem", de Martins Correia.
Uma mostra patente no antigo edifício dos CTT, até 28 de maio, comissariada pela crítica de arte Maria João Fernandes, e que é uma forma de relançar a obra de Martins Correia, um dos nomes maiores da segunda metade do século XX português e autor da estátua de Amato Lusitano, situada em frente à Câmara Municipal.
A exposição inaugurada, sábado, dia 22, reúne mais de cem obras, entre desenho, pintura, escultura e cerâmica, das quais faz parte um conjunto de desenhos inéditos da coleção da filha, Elsa, com o tema do nu.
Na inauguração Luís Correia, autarca albicastrense, considerou a mostra "uma homenagem ao mestre Martins Correia, com quem a cidade tem uma forte ligação, uma vez que é ele o autor da Estatua de Amato Lusitano, situada no centro da cidade e imagem identificativa de Castelo Branco".
A mostra, Comissariada por Maria João Fernandes, apresenta-se em 5 capítulos: “Rostos no Tempo”, “O Povo de Amor Cantava”, “O Ciclo do Cavalo”, “O Poema do Corpo” e “O Estilo e as Formas, Síntese Plástica” que segundo a comissária permitem uma visão de conjunto coerente e diversificada desta obra marcante da escultura e da arte portuguesa contemporânea e a sua releitura.
Para a comissária da exposição, este foi um trabalho, "extraordinário".
"Na minha já longa carreira, tenho pensado várias vezes que este foi o trabalho mais apaixonante que fiz. Consegui entrar numa espécie de empatia, quase mediúnica com Martins Correia. Sinto que ele me deu a mão e andou comigo ao longo da organização da mostra" afirmou a comissária.
Maria João Fernandes afirmou na inauguração que "pela qualidade da mostra" esta exposição "é o relançamento nacional da obra de Martins Correia".
Uma exposição para ver, até 28 de maio no Antigo Edifício dos CTT, de terça a domingo das 14 às 19 horas.
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