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Greve: Adesão geral de 75%, Saúde e Educação com 90%

Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Função Pública, fez hoje um “balanço muito positivo” da greve dos funcionários públicos, referindo uma adesão “em termos gerais de 75%”, enquanto nos setores da Saúde e da Educação os números chegam a 90%.

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  • Publicado: 2017-05-26 13:26
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Função Pública, fez hoje um “balanço muito positivo” da greve dos funcionários públicos, referindo uma adesão “em termos gerais de 75%”, enquanto nos setores da Saúde e da Educação os números chegam a 90%.

“É mais no setor da Educação e da Saúde. Esta média de 75% representa mais ou menos o valor da última greve da Função Publica de janeiro. Mas nota-se que na Saúde e na Educação continua a subir”, disse a dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública (FNSTFPS), em conferência de imprensa.

“Centenas e centenas de escolas estão fechadas”, informou Ana Avoila, precisando que em Beja, Évora e Santarém todos os estabelecimentos de ensino encerraram, enquanto em Sintra, em Vila Franca de Xira e Castelo Branco quase todas as escolas fecharam. Com bastantes encerramentos estão ainda os distritos do Porto, Coimbra e Lisboa.

Quanto aos hospitais, a sindicalista assinalou o aumento da adesão, que começou nos “65% a 70%” e acabou por forçar o encerramento dos estabelecimentos.

“É uma greve na área da Saúde melhor dos últimos anos”, comentou a sindicalista, indicando que a paralisação também se fez sentir nos centros de saúde.

Os dados da FNSTFPS mostram também que a Torre de Belém, em Lisboa, encerrou e que os serviços na área da Cultura tiveram uma adesão entre os “55 e os 66%” e que houve “alguma expressão” entre os funcionários das finanças.

Convocada pela FNSTFPS - Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, a greve nacional de hoje foi anunciada no início de abril para reivindicar aumentos salariais, pagamento de horas extraordinárias e as 35 horas de trabalho semanais para todos os funcionários do Estado.

O regime das 35 horas foi reposto em julho de 2016, deixando de fora os funcionários com contrato individual de trabalho, sobretudo os que prestam serviço nos hospitais EPE.

A FNSTFPS, afeta à CGTP, é composta pelos sindicatos do norte, centro, sul, regiões autónomas e consulares, e representa 330 mil funcionários.

A última greve geral convocada pela FNSTFPS com vista à reposição das 35 horas semanais realizou-se em janeiro do ano passado, e teve, segundo a estrutura, uma adesão média entre 70% e 80%, incluindo os hospitais.

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