Proença-a-Nova: CCVF inaugura nova exposição em dia de aniversário

Porque é que o ouro é tão valioso e desperta tanta curiosidade na sua exploração? Esta é uma das questões que é respondida na nova exposição temporária “O ouro – Da formação do universo à conquista do espaço”, inaugurada no dia de aniversário do Centro Ciência Viva da Floresta (CCVF), 21 de julho, e que vai estar patente até 29 de outubro.

  • Cultura
  • Publicado: 2017-07-28 10:00
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

Porque é que o ouro é tão valioso e desperta tanta curiosidade na sua exploração? Esta é uma das questões que é respondida na nova exposição temporária “O ouro – Da formação do universo à conquista do espaço”, inaugurada no dia de aniversário do Centro Ciência Viva da Floresta (CCVF), 21 de julho, e que vai estar patente até 29 de outubro.

Com entrada gratuita, esta mostra resultou de uma parceria entre o CCV da Floresta, o Município de Proença-a-Nova, o Geoparque Naturtejo, com a colaboração da NEO Skytale e, de acordo com o presidente da autarquia, João Lobo, “vai ao encontro do objeto principal do CCV da Floresta que é a transmissão de conhecimentos”. Esta exposição leva-nos numa viagem desde o início do universo e do aparecimento do ouro até aos nossos tempos, com as diversas aplicações deste mineral. Além de ser muito maleável, o ouro tem outras propriedades como por exemplo, ser possível a partir de uma pequena pepita transformá-lo em metros de fio, ou o facto de não oxidar, que explicam a sua preciosidade.

Mais do que ver esta exposição, o público pode experimentá-la. Ao longo do percurso demonstrativo as pessoas são convidadas a descobrir pepitas de ouro entre areias do rio, podem colocar o capacete para entrar na galeria para observar o filão de ouro e observar os diversos instrumentos usados ao longo dos tempos para extrair o ouro.

A exploração deste minério no concelho de Proença-a-Nova não é rentável do ponto de vista económico, no entanto, a técnica ancestral de garimpar o ouro no rio Ocreza, junto ao Sobral Fernando, é vista hoje como produto turístico. “Quando as pessoas vão fazer esta atividade adquirem conhecimento ao mesmo tempo que têm uma experiência turística”, explica Joana Rodrigues, uma das geólogas da Naturtejo responsáveis por esta exposição.

Nas margens do rio Ocreza, onde há centenas de anos se extraía este minério, encontram-se ainda diversas conheiras (escombreiras formadas por amontoados de seixos) que testemunham a extração de ouro nas épocas romana e medieval. Ser explorador por um dia e encontrar minúsculas pepitas de ouro no rio Ocreza é uma prática que cada vez mais conquista turistas. Esta experiência, dinamizada pelo CCV da Floresta, já faz parte do programa Ciência Viva no Verão em Rede que todos os anos promove centenas de ações de divulgação de ciência e tecnologia em todo o país.  As próximas atividades denominadas “Geologia no Verão: o ouro das portas de Almourão”, inseridas neste programa, acontecem a 9 e 19 de agosto e 9 de setembro, entre as 9h30 e as 12h30. São atividades gratuitas, mas com inscrição obrigatória em www.cienciaviva.pt.

 

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