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Penamacor: Câmara reduz dívida e suspende saneamento financeiro

A Câmara de Penamacor informou que reduziu a dívida do município em mais de 1,2 milhões de euros durante o último ano e que aprovou por unanimidade a suspensão do saneamento financeiro a que estava sujeita desde 2015.

  • Economia
  • Publicado: 2018-04-19 19:53
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A Câmara de Penamacor informou que reduziu a dívida do município em mais de 1,2 milhões de euros durante o último ano e que aprovou por unanimidade a suspensão do saneamento financeiro a que estava sujeita desde 2015.

A decisão foi tomada durante a reunião do executivo e só foi possível devido à redução da dívida, que, em 2016, estava nos 4,8 milhões de euros e passou para os 3,6 milhões de euros, em 2017, segundo referiu o presidente da autarquia, António Luís Beites.

"Estamos a falar de uma redução muito significativa, que nos coloca abaixo do limite da dívida, e que, ao abrigo da lei do Orçamento do Estado para 2018, nos permite pedir a suspensão do plano de saneamento financeiro", afirmou.

Lembrando que o saneamento aprovado foi no valor de 1,1 milhões de euros, o autarca também salientou que este valor foi exclusivamente canalizado para resolver o contencioso que a autarquia mantinha com a empresa de fornecimento de água em alta, na altura a Águas do Zêzere e Côa.

António Luís Beites frisou igualmente que a autarquia já tem margem de endividamento de cerca de dois milhões de euros, o que poderá ser "útil" para fazer face à concretização de projetos que possam ainda obter financiamento no âmbito da reprogramação do Portugal 2020.

Uma informação que foi transmitida ao executivo no seguimento da apresentação do Relatório e Contas relativo a 2017, que também foi aprovado nesta sessão em que o vereador da oposição não esteve presente.

Na apreciação deste documento, António Luís Beites explicou que o município conseguiu executar uma receita total de 11,9 milhões de euros, o que representa uma taxa de execução de 98% relativamente ao orçamento previsto, que tinha inscritos 12,09 milhões de euros.

"Isto reflete que os documentos previsionais eram muito rigorosos e se encontravam completamente fidedignos quanto à realidade que pretendíamos executar",disse, salientando que esta autarquia do distrito de Castelo Branco conseguiu garantir cerca de 700 mil euros em comparticipações financeiras.

Segundo referiu, a execução alcançada traduz a concretização de vários projetos, tais como o da requalificação urbana do acesso ao Cimo de Vila, da construção Casa da Memória Sefardita Ribeiro Sanches ou da elaboração do cadastro da rede de água e saneamento, entre outros.

Os documentos aprovados seguem para deliberação da Assembleia Municipal, que se realiza no dia 26.

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