A deputada do PS Hortense Martins, eleita pelo distrito de Castelo Branco, saudou a “evolução significativa” dos processos concluídos, mas não deixou de frisar a necessidade de se repor o mais rápido possível as comunicações das 100 casas que faltam.
A deputada do PS Hortense Martins, eleita pelo distrito de Castelo Branco, saudou a “evolução significativa” dos processos concluídos, mas não deixou de frisar a necessidade de se repor o mais rápido possível as comunicações das 100 casas que faltam.
Sobre as 40 pessoas que não se conseguiram contactar, a parlamentar eleita pelo círculo de Castelo Branco sublinhou os esforços das freguesias e das operadoras no sentido de tentar entrar em contacto com estas. No entanto, “tem de haver ainda mais empenho para que este contacto se faça”, defendeu.
O Partido Socialista, na voz da deputada Hortense Martins, reconhece “o trabalho que foi feito pela grande abrangência desta catástrofe”. A deputada expressou ainda a sua “solidariedade a todas as populações afetadas pelos incêndios e a todos os que participaram no combate: bombeiros, GNR, proteção civil e autarcas”. Relembrou “um território fragilizado, envelhecido e despovoado, onde a floresta se assume como a principal atividade, que urge tornar rentável e sustentável”.
Hortense Martins não deixou de referir que o “investimento no interior é absolutamente necessário, mas não pode ser somente em períodos de governação do Partido Socialista, em que o PSD requer esse empenho no investimento”. A socialista alertou, assim, que tem de ser um “investimento contínuo em toda a governação, quer seja do Partido Socialista ou da direita”.
“Já é altura de encararmos esta necessidade como uma causa nacional”, defendeu a deputada, dirigindo-se principalmente aos partidos da direita.
Hortense Martins lembrou que o investimento no interior – que atuará como uma “alavanca para estes territórios” – tem de frisar o emprego, necessário para a fixação de população, mas também o apoio presente no próximo quadro comunitário para uma eficaz cobertura da banda larga. “É essencial para a competitividade destes territórios e também para assegurar a própria cobertura das redes telefónicas”, vincou.
O ministro Pedro Marques concordou com a prioridade ao investimento e emprego nestas regiões, para que se registe uma verdadeira igualdade de oportunidades, referindo a importância do Programa Nacional de Coesão Territorial, assim como a necessidade de diversificação da base económica destes territórios e das medidas recentemente tomadas, ao nível fiscal e de apoio ao emprego. Não esqueceu de referir a importância da melhoria das acessibilidades quer rodoviárias, quer ferroviárias, com os investimentos em curso, na ligação Covilhã/Guarda, entre outras, e anunciou um balanço das medidas para breve.
A deputada Hortense Martins não deixou de reparar que “a ANACOM mudou um pouco o seu papel”, tendo-se tornado “muito mais acutilante” em relação às comunicações eletrónicas, algo que temos vindo a apelar há algum tempo, em sede da Assembleia da República, para assegurar o serviço às populações.
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