O trabalho, cujos objetivos foram apresentados hoje, pretende dar a conhecer, entre outros aspetos, a capacidade das instituições ao nível económico e na abordagem a novas formas de pobreza.
A recolha de dados começou este mês e consiste num inquérito a 170 instituições do distrito, no estudo no local de 20 instituições e na análise das respostas de solidariedade de outros países, em instituições com alguma semelhança com as portuguesas.
Carlos Medeiros, coordenador do estudo, diz que o chamado terceiro setor "tem de arranjar mecanismos para diminuir a subsídio dependência", encontrando novas formas de financiamento.
"Ninguém põe em causa a importância social de uma misericórdia, mas, se calhar, muito pouca gente tem a noção que as misericórdias e IPSS são nalguns concelhos ainda maiores empregadores que a própria câmara", alerta o coordenador.
Alzira Serrasqueiro, governadora civil de Castelo Branco, diz que não há uma noção exata da realidade social da região e daí a ideia de avançar com o estudo, para que se possam encontrar respostas adequadas.
"As verdades não se devem esconder, vamos ter alguma coragem de procurar os problemas para os poder solucionar", refere a representante do governo no distrito.
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