Futebol : Penamacor /Benfica empate a 2 bolas no ultimo jogo da temporada

No último jogo da temporada, o empate traduz a história de um encontro, com sabor a despedida 

Nesta partida o único objectivo que ambos os conjuntos poderiam almejar, passava por terminar a temporada com uma vitória, já que os dois emblemas, acabaram por ficar muito longe das expectativas, com os albicastrenses a não poderem discutir o titulo, e com os Raianos a serem despromovidos ao distrital.

  • Desporto
  • Publicado: 2010-06-01 10:00
  • Por: Pedro Sobral e Luis Teixeira

No último jogo da temporada, o empate traduz a história de um encontro, com sabor a despedida 

Nesta partida o único objectivo que ambos os conjuntos poderiam almejar, passava por terminar a temporada com uma vitória, já que os dois emblemas, acabaram por ficar muito longe das expectativas, com os albicastrenses a não poderem discutir o titulo, e com os Raianos a serem despromovidos ao distrital.

O primeiro lance de perigo surgiu logo aos quatro minutos, com Manoel a rematar forte sobre o travessão da baliza de Ricardo Silva.

Era uma ADEP combativa a jogar ao primeiro toque, perante um adversário mais descontraído, mas que acabou por chegar ao golo logo na primeira oportunidade de verdadeiro perigo que conseguiu construir.

Estavam decorridos 16 minutos quando Miguel Vaz na marcação de um livre, colocou a bola no capitão Ricardo António, que de cabeça e quase sem ângulo atirou par ao fundo da baliza, perante o guarda-redes Tiago que podia ter feito bem melhor.

O conjunto da casa não acusou o golo e esteve muito perto de restabelecer a igualdade, numa jogada de Patriarca. A resposta não se fez esperar, com Fabrício, que terá realizado o último jogo com a camisola encarnada, a fugir à marcação de Tomás, mas a rematar por cima da barra. No que diz respeito a oportunidade, a primeira parte não iria trazer nada de novo. 

Penamacor regressa mais forte

Para o segundo tempo, os homens da casa entraram com outra dinâmica, e acabaram por dar a volta ao marcador em apenas 10 minutos. Sérgio Rebordão, acabou por ser a figura da sua equipa, ao apontar os dois golos que deram a cambalhota ao resultado.

Logo aos 47 minutos, Patriarca fugiu pela esquerda e cruzou para a área onde Sérgio Rebordão surgiu a voar sobre os centrais, e a fazer o empate de cabeça. Insatisfeita com a igualdade, a ADEP arregaçou ainda mais as mangas, e chegou mesmo à vantagem pouco depois.

Um golo que iria surgir na sequência de um pontapé de canto, com Sérgio Rebordão a bater directo para a baliza, aproveitando da melhor forma o vento favorável, mas também a desatenção de Ricardo Silva. Contudo o guardião albicastrense iria redimir-se desse erro, quando evitou com uma defesa arrojada, que Ricardo Costa fizesse o terceiro golo dos Raianos, e quem sabe, pudesse acabar de vez com a partida.

O Penamacor estava melhor e por duas vezes esteve perto de ampliar, mas os remates de Pedro Silveiro e Tomás não levaram a direcção desejada. Só que do outro lado estava uma equipa que nunca se rendeu, acreditando até ao fim que podia pontuar em Penamacor. Foi isso que acabou por acontecer aos 81 minutos, com o jovem João Afonso a encher-se de fé, e com um remate ainda longe da baliza, a fazer o tento da igualdade, num lance em que o guardião Tiago, ficou muito mal na fotografia. Um golo que acabou por fixar o resultado final, e que de alguma forma penaliza o Penamacor pelo desperdício, mas ao mesmo tempo serve de prémio à persistência dos albicastrenses.

O árbitro Ricardo Fernandes realizou uma actuação irregular. Teve como principal mérito, o facto de não influenciar o resultado. Utilizou um critério disciplinar pouco uniforme, o que é pouco aconselhável neste tipo de encontros com grande rivalidade.   

Alcains despede-se sem Vigor 

O Alcains despediu-se dos seus adeptos, com uma derrota (0-2) perante o Vigor e Mocidade. Apesar de este ser um jogo que nada iria alterar nas contas do campeonato, as duas equipas proporcionaram uma partida agradável, principalmente no decorrer da primeira parte.

A primeira ocasião de golo aconteceu à passagem dos 17 minutos, quando o brasileiro Casagrande com um desvio de cabeça, obrigou o guardião visitante a desviar pela linha de fundo. A equipa canarinha pressionava mais, e em cima da meia hora, foi a vez de Caicedo colocar à prova as qualidades de Peruzi. Mas o jogo iria mudar quando o mesmo Caicedo foi expulso com vermelho directo. A partir desta altura, a equipa que viajou dos arredores de Coimbra, começou a assumir as despesas do jogo. Mas esse domínio iria sofrer uma contrariedade, quando ainda antes do intervalo, também o Vigor ficou reduzido a dez elementos, depois de Mauro ter visto o segundo cartão amarelo. 

Mais opções deram triunfo ao Vigor

Na etapa complementar, a formação visitante, entrou com outra atitude, demonstrando ter mais e melhores soluções, soube gerir o tempo de jogo, e na atura certa refrescou a equipa, aproveitando para ganhar alguma superioridade no capítulo físico. Foi por isso com naturalidade que o Vigor acabou por inaugurar o marcador, através de Xinoca estavam decorridos 67 minutos. Uma vantagem que o Alcains já não conseguiu contrariar, e que foi mesmo ampliada pelos forasteiros já em tempo de descontos com um remate certeiro de Chipi.

O jogo iria terminar com o triunfo justo dos visitantes, embora o Alcains por tudo o que fez, merecesse alcançar o chamado golo de honra. Apesar das duas expulsões, a equipa de arbitragem realizou um trabalho positivo. 
 

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