Aumento do salário mínimo não cria emprego mas não tem consequências negativas - UGT

O secretário-geral da UGT, João Proença, vê com “muitas preocupações” as declarações do primeiro-ministro sobre o aumento do salário mínimo nacional, sublinhando que se trata de uma medida sem “quaisquer consequências negativas sobre o emprego”.

  • Economia
  • Publicado: 2013-03-06 20:23
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O secretário-geral da UGT, João Proença, vê com “muitas preocupações” as declarações do primeiro-ministro sobre o aumento do salário mínimo nacional, sublinhando que se trata de uma medida sem “quaisquer consequências negativas sobre o emprego”.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje, no debate parlamentar quinzenal, que, quando um país enfrenta um nível elevado de desemprego, “a medida mais sensata que se pode tomar é exatamente a oposta" ao aumento da remuneração mínima e destacou que foi isso que a Irlanda fez, ou seja, baixar o salário mínimo nacional.

“O aumento do salário mínimo não tem como objetivo aumentar o emprego, mas temos a noção que não tem quaisquer consequências negativas sobre o emprego”, afirmou o líder da União Geral de Trabalhadores (UGT), sublinhando que se trata de “um objetivo de justiça social, de combate às desigualdades e de combate à pobreza”.

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