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1º de Maio: Secretário-geral da UGT quer encher avenida da Liberdade

O secretário-geral da UGT considerou que o 1.º de Maio deve ser um dia de protesto contra as injustiças e a austeridade e quer encher a avenida da Liberdade para mostrar que os trabalhadores estão mobilizados para lutar.

 

  • Economia
  • Publicado: 2013-04-30 12:46
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O secretário-geral da UGT considerou que o 1.º de Maio deve ser um dia de protesto contra as injustiças e a austeridade e quer encher a avenida da Liberdade para mostrar que os trabalhadores estão mobilizados para lutar.

«Vai ser um 1.º de Maio de forte mobilização dos trabalhadores, filiados nos nossos sindicatos. Se há um 1.º de Maio que deve ser de forte significado e forte mobilização é este, tendo em conta as medidas de austeridade que temos vivido em Portugal, o empobrecimento dos portugueses, as dificuldades sentidas por milhares de famílias e o desemprego», disse Carlos Silva à agência Lusa.

O sindicalista defendeu que as pessoas devem vir para a rua no Dia do Trabalhador, que se comemora quarta-feira, porque «devem lutar pelos seus direitos, devem lutar por uma vida melhor, e isso não se faz sozinho».

Segundo Carlos Silva, a UGT e as suas estruturas sindicais estão a mobilizar os trabalhadores para encher a avenida da Liberdade, em Lisboa, na tarde de quarta-feira.

O líder da UGT considerou que o 1.º de Maio sempre foi uma jornada de festa e de luta, um dia histórico, e defendeu que este ano esse espírito deve ser recuperado.

«Acho que é o momento de retomarmos, na rua, nesse dia, o grito de revolta contra a injustiça e a austeridade que nos mata e que obriga a emigrar milhares de portugueses que em Portugal não encontram o seu futuro», disse à Lusa.

Carlos Silva, que foi eleito secretário-geral da UGT no XII congresso da central, que se realizou a 20 e 21 de Abril em Lisboa, irá liderar, pela primeira vez, o desfile de 1.º de Maio, na avenida da Liberdade.

«A grande diferença neste dia do Trabalhador é a austeridade, é o período que vivemos», disse acrescentando que, em termos pessoais, a diferença é que fará um pequenos discurso na praça dos Restauradores a lembrar que «há matérias que não podem passar em claro», como a defesa do emprego, do crescimento económico e do Estado Social.

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