A Câmara Municipal da Covilhã decidiu não transportar para o Estado Santos Pinto a bancada nascente do Complexo Desportivo, por receio de que a estrutura ficasse mal montada, e vai apoiar a aquisição de uma nova.
A Câmara Municipal da Covilhã decidiu não transportar para o Estado Santos Pinto a bancada nascente do Complexo Desportivo, por receio de que a estrutura ficasse mal montada, e vai apoiar a aquisição de uma nova.
"A bancada poderia não ficar bem implantada, por isso estamos a trabalhar no sentido de arranjar uma bancada nova, adaptada", disse à agência Lusa Vítor Pereira, presidente do município.
O Sporting da Covilhã, da II Liga de futebol, aguarda nos próximos dias a autorização para passar a jogar no antigo campo, na zona alta da cidade, e tinha ficado acordado com a autarquia a mudança da bancada amovível.
A edilidade está no mercado à procura da melhor opção e vai financiar a nova estrutura. Vítor Pereira não aponta uma data, embora admita que em janeiro o processo já poderá estar concluído.
A decisão foi tomada numa reunião entre a direção do clube serrano e o novo executivo autárquico. O desejo de fazer uma nova pala na bancada central e estender a cobertura a todos os lugares existentes foi também abordada, mas Vítor Pereira não se comprometeu.
"Da nossa parte não há um comprometimento de verbas a esse respeito enquanto não tivermos certezas em relação à aprovação da Lei das Finanças Locais. É uma questão de ponderação, bom senso e equilíbrio", referiu o presidente da Câmara da Covilhã.
Sobre a eventual assinatura de um contrato de desenvolvimento desportivo, a resposta foi a mesma. "Neste momento não me atrevo a estabelecer com ninguém compromissos financeiros", realçou o edil, que acentuou a "cooperação forte e intensa" entre ambas as partes.
No ano passado, o Sporting da Covilhã recebeu da autarquia um apoio de apenas 50 mil euros, em parcelas. Nos dois anos anteriores, o clube acabou por receber metade da verba inicialmente prevista.
Para esta temporada, os "leões da serra" não conseguiram ainda a garantia de qualquer transferência por parte do município.
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