A nova produção da companhia portuguesa Vórtice Dance, “Drácula”, que tem estreia mundial em Abril, na Macedónia, vai estar associada a uma campanha de recolha de sangue em Portugal, durante a digressão nacional a realizar em Junho.
A nova produção da companhia portuguesa Vórtice Dance, “Drácula”, que tem estreia mundial em Abril, na Macedónia, vai estar associada a uma campanha de recolha de sangue em Portugal, durante a digressão nacional a realizar em Junho.
Coreografado pelos bailarinos Cláudia Martins e Rafael Carriço, “Drácula” é um espectáculo produzido em colaboração com a Ópera da Macedónia e estreia a 29 de Abril em Skopje, capital daquele país europeu.
A estreia nacional ocorre a 04 de Junho, no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, onde a Vórtice Dance é companhia residente, passa por Leiria a 08 de Junho, e depois para Castelo Branco.
“Durante a digressão nacional vamos promover uma campanha de angariação de sangue para sensibilizar a população para a necessidade de dar sangue”, disse aos jornalistas Rafael Carriço.
Questionado sobre a razão da estreia mundial do espectáculo – a primeira produção “feita de raiz” no CAE e que é apoiada financeiramente pelo Ministério da Cultura – ser feita na Macedónia, no Dia Mundial da Dança, e não em Portugal, o bailarino e coreógrafo relativizou a questão.
“É indiferente, nunca se falou [em estrear em Portugal]”, frisou, embora referindo que a estreia nacional está agendada para a Figueira da Foz.
Já Cláudia Martins disse que o apoio estatal “não obriga” a companhia a estrear em solo português.
“Mas obviamente seria pertinente estrear na Figueira”, acrescentou. Rafael Carriço disse ainda que o apoio do Ministério da Cultura à Vortice Dance não se destina a uma produção em particular, antes à actividade da companhia, estimando-o em cerca de 90 mil euros para o biénio 2011/2012.
De acordo com os responsáveis da Vórtice Dance, a produção iniciou-se “sem dinheiro”, já que o subsídio estatal “ainda não chegou”.
Para Rafael Carriço, “Drácula” vai ser “o grande espectáculo” da companhia em 2012. “Queremos que 90 por cento do nosso trabalho seja feito na Europa e no Mundo e que nos dê a devida internacionalização que tanto desejamos”, referiu.
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