A Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Castelo Branco investe 1,8 milhões de euros num novo centro de reabilitação, num lar residencial e na remodelação das instalações de outro espaço.
A Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Castelo Branco investe 1,8 milhões de euros num novo centro de reabilitação, num lar residencial e na remodelação das instalações de outro espaço.
O centro de reabilitação, que resulta da ampliação das instalações da associação junto ao hospital da cidade, encontra-se em fase de acabamentos, estando prevista a abertura para depois do verão. A obra custou cerca de 600 mil euros.
Maria de Lurdes Pombo, presidente da APPACDM de Castelo Branco, disse à agência Lusa que o novo equipamento vai ter uma piscina para hidroterapia, uma sala de fisioterapia, gabinetes de psicologia e de nutricionismo, bem como novos espaços para a sala multi-sensorial Snoezelen e de tecnologias de informação.
O espaço vai ser aberto à população para a reabilitação de pessoas afetadas por casos de acidente vascular cerebral ou acidentes de viação.
A instituição espera celebrar acordos de convenção com o Serviço Nacional de Saúde, companhias de seguros ou a ADSE.
“Há que criar condições para a sua sustentabilidade, nada funciona se não for sustentável”, disse Maria de Lurdes Pombo.
O novo lar residencial, que está a ser construído noutro ponto da cidade, terá capacidade para 16 camas e custará cerca de 800 mil euros, sendo o maior dos investimentos em curso.
O espaço servirá também para investigar novas síndromes em parceria com instituições de ensino universitário, nomeadamente a Universidade do Minho.
No espaço deverá nascer ainda um “apartamento inteligente”, cujos equipamentos podem ser controlados com gestos simples.
Na mesma quinta estão a ser concluídas as obras de um dos edifícios existentes, com a remodelação dos quartos e a construção de casas de banho privativa em cada um deles, entre outros trabalhos.
A APPACDM de Castelo Branco nasceu em 1973 com sete crianças e hoje tem 343 utentes distribuídos pelas nove respostas sociais, da intervenção precoce aos lares residenciais.
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