“Quem conta com aqueles de Castelo Branco encontra sempre mais do que a conta” – José Sócrates

José Socrates esteve hoje em Castelo Branco,  o lider socialista participou num comicio no centro da cidade.

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  • Publicado: 2011-05-22 23:18
  • Por: Cristina Valente

José Socrates esteve hoje em Castelo Branco,  o lider socialista participou num comicio no centro da cidade.

Joaquim Morão, presidente da Federação Distrital do PS, foi o primeiro a usar da palavra e a apelar ao voto lembrando algumas das obras realizadas pelos governos socialistas “auto-estrada, universidade, gás natural e o regadio da Cova da Beira são obras do PS que nunca esqueceu o interior” afirmou Joaquim Morão.

O PS chamou a participar no comício o independente João Casteleiro, médico e director do Hospital da Covilhã, que centrou a sua intervenção precisamente na saúde, atacando o PSD que diz “pretender privatizar pequenas e médias unidades de saúde, que teria consequências graves sobretudo para a população idosa”.

Também Fernando Serrasqueiro recordou a obra realizada no distrito pelos governos socialistas “temos no distrito de Castelo Branco um curriculum invejável”.

O dirigente socialista questionou os eleitores do distrito de Castelo Branco se querem escolher nas eleições “um dos nossos”, José Sócrates, ou “um estrangeiro à nossa terra”.

E as criticas foram directamente para Costa Neves, cabeça de lista do PSD pelo distrito “quem queremos para defender os nossos interesses, deputados nascidos e que vivem aqui ? Ou um deputado dos Açores que diz representar os interesses de Castelo Branco?” questionou Fernando Serrasqueiro. O numero dois da lista Socialista lançou ainda mais perguntas, para marcar a diferença entre PS e PSD “Queremos a privatização da saúde? Queremos a privatização da escola pública? Queremos a privatização das reformas?”

As primeiras palavras de José Sócrates foram para “as gentes do interior” agradecendo a forma como é recebido no distrito “entendo bem este gesto, a vossa presença e o vosso apoio, e estou convencido que quem conta com aqueles de Castelo Branco, encontra sempre mais que a conta”. Sócrates pediu “de novo o apoio e confiança” aos eleitores do distrito “com a mesma energia e ambição com que o fiz da primeira vez em 1985. Nunca fui candidato a deputado por outro distrito, e desde 1985 que o PS se orgulha de nunca ter faltado a este distrito”.

E antes de passar ao discurso nacional, lembrou os autarcas socialistas do distrito, enumerando os seus nomes, e agradeceu o apoio que lhe tem sido dados pelas diversas concelhias do distrito, enumerando todos os concelhos.

Em Castelo Branco, José Sócrates, considerou que “estalou o verniz” entre as forças de direita “Mas parece que agora estalou o verniz entre a direita. Nos dois últimos dias entre o PSD e o CDS há uma troca de recriminações mútuas – e que espectáculo”, comentou o líder socialista “não é bonito nem para a democracia, nem é um bonito espectáculo de se ver para o país”.

“A verdade é que eles, PSD e CDS, criaram uma crise apenas por ambição pelo poder e o espectáculo que estão a dar é de sectarismo e de intolerância, já que apenas se concentram na ambição pelo poder. Este espectáculo não é bonito para Portugal”, insistiu. Depois, José Sócrates colocou à plateia uma questão: “Se não têm projecto e se não se entendem, então o que os levou a abrir uma crise política?”.

José Sócrates, acusou a direita de ser portadora de um “programa de radicalismo ideológico” que poria em causa o “modelo de sociedade” em que o país vive “há décadas”. Para o líder do PS, o que está em causa no próximo dia 5 é a escolha ”entre um partido como o PS”, que “se propõe combater a crise, modernizar a economia, mas manter o Estado Social, o SNS acessível a todos, a escola pública e uma segurança social pública ao serviço dos idosos” e os que “se contrapõem” aos socialistas que “pretendem aproveitar a crise para impor um programa de radicalismo ideológico como nunca a direita apresentou” em Portugal.

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