Castelo Branco: Scutvias estuda redução do valor das portagens na A23

O diretor-geral da Scutvias disse esta 5ª-feira não haver nenhuma promessa de que a empresa vai reduzir as portagens na autoestrada da Beira Interior (A23), mas prometeu estudar o assunto.

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  • Publicado: 2015-03-05 19:17
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O diretor-geral da Scutvias disse esta 5ª-feira não haver nenhuma promessa de que a empresa vai reduzir as portagens na autoestrada da Beira Interior (A23), mas prometeu estudar o assunto.

"Não há nenhuma promessa de que vamos reduzir [o preço das portagens], quero deixar isto mais uma vez claro. Eu não sei se vamos baixar. O que eu sei é que vamos estudar", afirmou Pinho Martins, na sede da Scutvias, em Lardosa (Castelo Branco).

O responsável pela Scutvias falava aos jornalistas à margem de uma conferência de imprensa para apresentação do "X Festival de Música da Beira Interior".

Pinho Martins explicou que a assinatura com o Estado para a mudança de regime de concessão da A23 deve acontecer em abril ou maio.

Com o novo regime, a empresa passa a ficar com a receita do valor cobrado nas portagens e assume também o risco de tráfego, ao contrário daquilo que acontece com as restantes concessionárias que estão ao abrigo do regime de disponibilidade.

Após a assinatura do novo contrato de concessão, ou seja, no segundo semestre de 2015, o responsável da Scutvias admite que pode começar a estudar o assunto.

A A23 atravessa os distritos da Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Santarém, ligando Torres Novas (A1) à Guarda (A25).

O diretor-geral da Scutvias adiantou ainda que o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, "manifestou abertura para analisar a situação à luz do produto interno bruto (PIB) regional e das diferenças entre o PIB regional e o PIB nacional”.

“Se calhar podemos ir mais longe. É do interesse da Scutvias promover o acréscimo de tráfego [na A23], porque ele traz certamente também acréscimo de receita. Só temos que fazer isto de forma equilibrada, porque o tráfego não reage ao primeiro euro. Por isso, é preciso estudar onde é que está o ponto de reação. É isso que vamos fazer", disse.

Pinho Martins sublinhou ainda que, em 2016, se for possível, a questão das portagens na A23 pode vir a ser alterada.

"A minha ideia não é propriamente chegar aos preços e fazer um corte. A minha ideia é promover a redução fazendo a exploração da autoestrada de uma forma diferente. Podemos promover o abaixamento de preços criando serviços, mas esses serviços quando utilizados promovem a redução de preços", concluiu.

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