Uma revolução. Pacífica, é certo, mas revolucionar é o que pretende a autarquia de Idanha-a-Nova com o Programa Recomeçar, esta 4ª-feira apresentado em Lisboa e que, ao longo de uma década, vai oferecer aos citadinos a possibilidade de mudarem de vida.
Uma revolução. Pacífica, é certo, mas revolucionar é o que pretende a autarquia de Idanha-a-Nova com o Programa Recomeçar, esta 4ª-feira apresentado em Lisboa e que, ao longo de uma década, vai oferecer aos citadinos a possibilidade de mudarem de vida. Até porque, como canta o artista, «estás sempre a tempo de mudar».
Tal como Isménia Araújo que, um dia, partiu de Lisboa na companhia da família para uma simples visita às aldeias históricas de Portugal. «Apaixonei-me por Idanha», confessa. «Vendemos tudo para criar um projeto de agricultura biológica, isto sem nunca ter plantado uma couve.» Oito anos depois, continua em Idanha, onde, explica, «tem tempo para ser mãe, ser esposa» e para se «autoconhecer», anuncia o jornal Destak online.
São, de resto, pessoas que Armindo Jacinto, presidente da autarquia, quer ver na terra que governa e que, entre 1960 e 2000, perdeu 60% da população. Espaço não falta: 1.400 quilómetros quadrados e muito campo. «Se tiver uma ideia, entre em contacto connosco», declarou.
«Nem precisa de ter uma ideia. Nós vemos quais os interesses da pessoa, se tem ou não família, se está desempregado e tentámos encontrar-lhe o melhor projeto de vida.» O acompanhamento é, garante, personalizado e ninguém fica sem resposta. Para isso basta contactar (recomeçar@cm-idanhanova.pt).
Bem-vindo ao campo
São, ao todo, 26 projetos inseridos em quatro grandes áreas, que se oferecem aos que quiserem mudar de vida. E mudar para Idanha. A começar pelo Idanha Green Valley, que quer tornar a zona um «espaço de inovação». Segue-se o Idanha Vive, «que visa promover a qualidade de vida» e atrair talentos, Idanha Experimenta, «onde as pessoas são convidadas a ver, sentir, a apaixonarem-se por Idanha» e inclui projetos como a reabilitação habitacional.
Finalmente, mas não menos importante, o Idanha Made in, com um investimento no turismo rural, mostrando o que de melhor por ali se faz.
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