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Ajuda externa: Portugal vai hoje ao mercado "buscar" até mil milhões

Portugal regressa esta manhã ao mercado com dois leilões de Bilhetes do Tesouro com maturidades a três e a seis meses, prevendo arrecadar entre 750 e mil milhões de euros, na semana em que a Espanha e a Itália pagaram mais pelo financiamento.

  • Economia
  • Publicado: 2011-06-15 07:08
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

Portugal regressa esta manhã ao mercado com dois leilões de Bilhetes do Tesouro com maturidades a três e a seis meses, prevendo arrecadar entre 750 e mil milhões de euros, na semana em que a Espanha e a Itália pagaram mais pelo financiamento.

Segundo o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, trata-se de uma reabertura da linha de 23 de setembro e o lançamento de uma nova linha de dívida de curto prazo com maturidade em 23 de dezembro deste ano.

O montante mínimo de alocação a cada linha será de 300 milhões de euros.

As necessidades de financiamento com recurso à emissão de instrumentos de dívida de médio e longo prazo rondam os vinte mil milhões de euros.

Nos seis leilões realizados até agora, o Estado já colocou 10.447 milhões de euros de dívida.

Em maio, o IGCP reviu o seu calendário de emissões “face aos recentes desenvolvimentos de mercado”, dando preferência a maturidades mais curtas.

No último leilão de dívida, realizado a 01 de junho, Portugal arrecadou 850 milhões de euros numa operação que tinha um montante indicativo entre 750 e mil milhões de euros, pagando uma taxa de juro média de 4,967 por cento, 150 milhões de euros abaixo do máximo indicativo estipulado.

A Espanha, a Itália e a Grécia enfrentaram na terça-feira custos de financiamento maiores, depois de a agência de notação financeira Standard & Poor's ter descido a avaliação do país e de ter dito que é "cada vez mais provável" que o país entre em incumprimento.

A Espanha colocou no mercado 5,4 mil milhões de euros a 12 e a 18 meses, pagando 2,695 por cento, acima dos 2,546 de maio. Os custos de financiamento da Grécia também subiram, o mesmo acontecendo com a Itália, que emitiu 3,5 mil milhões de euros de dívida a cinco anos pagando 3,9 por cento, quando no mês passado a taxa de juro tinha-se ficado pelos 3,77 por cento.

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