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Covilhã: Até junho núcleo da Re-Food deverá abrir na cidade serrana

O Re-food promove na quinta-feira uma “reunião comunitária” em que vai desafiar a população a participar neste projeto de combate à fome e ao desperdício alimentar, que já resgatou e doou 407.000 refeições que tinham como destino o lixo.

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  • Publicado: 2015-05-04 17:25
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O Re-food promove na quinta-feira uma “reunião comunitária” em que vai desafiar a população a participar neste projeto de combate à fome e ao desperdício alimentar, que já resgatou e doou 407.000 refeições que tinham como destino o lixo.

A reunião, que decorrerá na Fundação Calouste Gulbenkian, é promovida pelo núcleo Re-food no bairro lisboeta de Nossa Senhora de Fátima, onde o projeto nasceu a 09 de março de 2011 por iniciativa de Hunter Halder, um norte-americano que vive em Portugal há mais de vinte anos.

Segundo Francisca Vermelho, voluntária, o número de pessoas que procuram a Re-Food tem vindo a crescer, assim como os restaurantes e empresas que aderem ao movimento, que resgata mais de 25 mil refeições por mês, número que tem vindo a aumentar todos os meses

“Estamos a crescer a uma velocidade brutal, já existem 17 núcleos e provavelmente este número vai dobrar até ao final do ano”, avançou.

Até junho estão previstos abrir vários núcleos: Belém, Santa Clara, Alcântara, Covilhã, Santo António, Almancil, Cascais e Ermesinde

O projeto conta atualmente com 2.314 Voluntários nos 17 núcleos e apoia diariamente 1.726 pessoas. Para conseguir realizar estar tarefa, o Re-food tem “687 fontes de alimentos”, entre os quais restaurantes, cafés, pastelarias, padarias, refeitórios, supermercados e hipermercados.

A voluntária adiantou que o apoio dos supermercados e hipermercados foi muito importante para melhorar a qualidade de alimentação das famílias carenciadas.

“Além das refeições, passámos a dar iogurtes, fruta, legumes, o que melhorou imenso a qualidade da alimentação das nossas famílias”, sublinhou.

Em Portugal, 2,6 milhões de pessoas vivem em risco de pobreza, sendo que destes mais de 640 mil serão crianças e jovens.

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