Castelo Branco: “Aldeia IPSS”, um projeto-piloto proposto pela Distrital Social-Democrata

A Federação Distrital do PSD de Castelo Branco apresentou, na passada segunda-feira, mais propostas, mas desta vez destinadas ao setor social. De acordo com Manuel Frexes, a Coligação PSD/CDS-PP, desde 2011, tem olhado “para aqueles mais carenciados, não acentua sacrifícios daqueles que têm menos”.

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  • Publicado: 2015-06-24 23:17
  • Por: Patrícia Calado

A Federação Distrital do PSD de Castelo Branco apresentou, na passada segunda-feira, mais propostas, mas desta vez destinadas ao setor social. De acordo com Manuel Frexes, a Coligação PSD/CDS-PP, desde 2011, tem olhado “para aqueles mais carenciados, não acentua sacrifícios daqueles que têm menos”.

Relativamente ao distrito de Castelo Branco, a Distrital Social-Democrata acredita que “há uma resposta social desajustada das realidades locais”, sendo que, tem-se apostado sempre em lares, onde “misturam velhice e demência”. Para esta Distrital, as respostas para a velhice e a demência não devem ser as mesmas, para cada uma, terá de haver uma estrutura destinada para tal.

Posto isto, Mário Minhós, que coordenou este estudo, apresentou a proposta de criar o projeto-piloto “Aldeia IPSS”. Este projeto, segundo explicou, está destinado ao turismo residencial sénior assistencial, cuja assistência poderia ser assegurada pelas atuais IPSS, fora do esquema das ajudas públicas. Esta seria igualmente uma forma de combater o despovoamento e a desertificação, já que, a proposta é implementá-lo nas aldeias mais desertificadas, promovendo também a economia local.

“Criar uma estrutura que permite dinamizar a economia local, fixar idosos provenientes da Europa e do Litoral. Criar respostas sociais em quase todas as aldeias”, avançou Álvaro Batista.

Com vista a reforçar a oferta de serviços no setor social, a Distrital do PSD apresentou ainda a proposta de criar uma Casa de Abrigo de Proteção para as Vítimas de Violência Doméstica. Esta unidade, existente em alguns pontos do país, constitui uma resposta de acolhimento temporário para situações de risco, destinada a mulheres vítimas de violência doméstica, acompanhadas ou não de filhos/as menores e sem outros recursos para além da institucionalização. Sendo que, todas as mulheres que vão para uma Casa de Abrigo, saem da sua região. Ou seja, criar uma unidade no distrito seria destinada para mulheres provenientes de outros pontos do país.

Hélder Ribeiro, presente como militante e como elemento da direção da Cruz Vermelha de Castelo Branco, garantiu que aquando a tomada de posse da nova direção da Cruz Vermelha, um dos objetivos era a criação desta estrutura. Porém, a autarquia albicastrense não apoiou a proposta.

Entre muitas outras, foi ainda apresentada uma proposta que, sabe-se que já está a ser discutida por Fernando Jorge, Presidente da Câmara Municipal de Oleiros. A criação a nível distrital de uma estrutura na área das demências, que exige cuidados diferenciados e de maior especialização, poderá ser uma realidade em breve no concelho oleirense. 

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