Castelo Branco: Inaugurado Banco de Roupa Solidária onde “Roupa Boa, a Gente Doa”

Ana Belo e Teresa Brás são as impulsionadoras do projeto Banco de Roupa do RAS (Reciclagem, Arte e Solidariedade), um departamento autónomo do VAATÃO. 

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  • Publicado: 2015-09-19 08:05
  • Por: Patrícia Calado

Ana Belo e Teresa Brás são as impulsionadoras do projeto Banco de Roupa do RAS (Reciclagem, Arte e Solidariedade), um departamento autónomo do VAATÃO. Depressa a ideia da criação de um Banco de Roupa Solidária se materializou e na quarta-feira, dia 16, foi finalmente inaugurado o espaço onde todas as roupas são guardadas, na Escola do Cansado.

Sob o lema “Roupa Boa, a Gente Doa”, a missão de Ana Belo, Teresa Brás e de todos os voluntários passa por “centralizar as roupas solidárias de todas as instituições da cidade”.

“Contactámos as instituições numa primeira abordagem e a receptividade foi muito positiva. Fazemos a triagem das doações, lavamos, secamos e passamos a ferro, fazemos pequenos arranjos e arrumamos”, referiram as coordenadoras do projeto.

Explicaram ainda que nada se desperdiça, mesmo aquelas peças que já não apresentam condições para serem doadas, são colocadas num contentor que se encontra no exterior do Banco de Roupa. Uma empresa de Seia acaba por vir buscar essa roupa e, inclusive, paga “um valor quase residual, mas que ainda assim esse valor reverte a favor de uma instituição de solidariedade, neste caso da Erid”.

O Banco de Roupa Solidária não doa roupa diretamente às famílias, esta doação é feita através das instituições parceiras. Nesta primeira fase, a comunidade albicastrense já conseguiu reunir peças de roupa que já não utilizam e conseguiram lotar o espaço destinado para guardar o vestuário.

“Temos roupa de criança, mulher e homem, de todos os tamanhos e para todas as estações do ano. Local já está a ficar pequeno para tanta roupa, daí apelamos à autarquia para nos fornecer mais uma sala”, disseram as coordenadoras.

Luís Correia, presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, mostrou-se satisfeito pelo nascimento deste projeto, um trabalho que, apesar de nascer no Banco de Roupa, acaba por trabalhar em rede.

“Verifico com muito agrado, porque significa que não andamos todos a fazer o mesmo e a atropelar uns aos outros, temos a noção daquilo que é o trabalho em parceria”, discursou o edil.

O autarca adjetivou Castelo Branco como “uma comunidade solidária”, acrescentando que o município encontra-se “atento às necessidades dos mais carenciados”.

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