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Castelo Branco: Politécnico aumenta propinas para 840 euros e quer reforçar ação social

O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) vai aumentar as propinas dos cursos de licenciatura de 750 para 840 euros no próximo ano letivo, anunciou hoje o presidente da instituição, Carlos Maia.

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  • Publicado: 2011-07-11 16:53
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) vai aumentar as propinas dos cursos de licenciatura de 750 para 840 euros no próximo ano letivo, anunciou hoje o presidente da instituição, Carlos Maia.

Este responsável disse que, apesar do aumento, “continua a ser um dos valores mais baixos do país”, e que o acréscimo de receitas deverá ser fundamentalmente dirigido para ação social.

Os orçamentos dos serviços de ação social têm sido “socorridos” pelas receitas próprias do IPCB, frisou Carlos Maia, durante uma conferência de imprensa de apresentação do relatório e contas de 2010 do IPCB.

No último ano letivo, “apenas um aluno deixou de estudar na instituição por dificuldades financeiras”, mas quase um quinto não conseguiu pagar as propinas dentro dos prazos, destacou.

O IPCB analisou os casos de 18 por cento dos 4.566 alunos que se queixaram à instituição e acordou planos de pagamento alargados, ajustados às necessidades, com data limite de 15 de junho.

Atualmente, “praticamente todos os casos estão regularizados”, sublinhou.

No caso do único aluno que abandonou o IPCB, o presidente da instituição lamentou que “só o tenha comunicado depois de sair, pois certamente ter-se-ia encontrado uma solução”.

Carlos Maia apresentou hoje as contas do politécnico que revelam um resultado positivo do exercício de 2010 no valor de 495 mil euros.

Do exercício contabilístico para a prática, as cobranças e pagamentos efetivamente realizados conquistaram um saldo positivo de 1,4 milhões de euros.

A maior fonte de financiamento do IPCB (73 por cento) são as transferências do Orçamento de Estado.

Carlos Maia defende “máximo rigor” nas despesas e um aumento “das receitas próprias do IPCB”.

O presidente da instituição acredita que as seis escolas superiores que o Politécnico agrega podem “prestar mais serviços à comunidade e assim aumentar as receitas próprias”, que hoje representam 17,7 por cento do financiamento total.

Por outro lado, acredita que não seja necessário fazer cortes nos recursos humanos, mas pede “máximo rigor nas propostas de contratações pontuais” e na realização de outros projetos.

Segundo Carlos Maia, as instituições de ensino superior esperam ter no final de agosto um primeiro esboço das verbas disponíveis no Orçamento de Estado para 2012.

O IPCB tem a concurso um número recorde de 1.737 vagas para o próximo ano letivo em todos os ciclos de formação, a que se podem juntar ainda mais 25 a ser aprovado um mestrado em cuidados paliativos.

Carlos Maia não arrisca, porém, uma meta de ocupação de vagas dado o contexto de “incerteza” gerado pela crise: “a situação pode fazer com que haja menos concorrentes para os grandes centros”, mas, “acima de tudo, o IPCB prefere ser escolhido pela qualidade”.

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