A Comissão Distrital do PSD de Castelo Branco acusou hoje o Governo de ser responsável pelo encerramento do Externato Nossa Senhora dos Remédios, no Tortosendo, concelho da Covilhã, que tinha contrato de associação para o ensino.
A Comissão Distrital do PSD de Castelo Branco acusou hoje o Governo de ser responsável pelo encerramento do Externato Nossa Senhora dos Remédios, no Tortosendo, concelho da Covilhã, que tinha contrato de associação para o ensino.
"Todas as semanas, o distrito de Castelo Branco é confrontado com a persistência deste Governo em fechar instituições marcantes para a história das nossas comunidades. Depois do encerramento do Instituto de São Tiago na Sobreira Formosa (Proença-a-Nova), encerra-se na freguesia do Tortosendo uma instituição com 57 anos de história e preciosos contributos para o desenvolvimento do concelho da Covilhã. Um mal nunca vem só é o lema do Governo da Geringonça, relativamente ao nosso distrito" lê-se no comunicado enviado à agência Lusa.
Os sociais-democratas lamentam ainda a atitude dos deputados socialistas eleitos pelo círculo de Castelo Branco, que acusam de não tomarem posição.
"E continuamos a perguntar pelos arautos da desgraça, representados pelos deputados socialistas no distrito. Continuam de férias, enquanto se encerram instituições de relevo, deixando no desemprego dezenas de pessoas?", perguntam.
O PSD distrital também questiona a ação do presidente da Câmara da Covilhã, perguntando o que é que o autarca fez para impedir tal desfecho, dizendo ainda que "a falta de capacidade e competência" daquele autarca para "exercer cargo tão relevante ameaçam fazer história a nível nacional".
"Depois do mal ter acontecido, lamentou-se, como sempre. A Covilhã não pode ser o muro das lamentações do distrito de Castelo Branco, onde tudo e todos são culpados pelos erros cometidos, exceto quem deveria tomar decisões", acrescenta aquela estrutura partidária.
Segundo refere, o "laboratório ideológico do Partido Socialista continua a fazer experiências, tendo como cobaias as comunidades do Interior (…), tudo com a conivência de quem se diz que defende os trabalhadores".
"O silêncio das esquerdas que se nota no concelho da Covilhã é ensurdecedor. Onde anda o coordenador distrital da CGTP? Porque não se pronuncia acerca destas dezenas de despedimentos alicerçados na visão da Geringonça?", interroga.
A agência Lusa já por diversas vezes contactou o Externato, mas a direção daquela estrutura não aceitou prestar declarações, nem confirmou ou desmentiu o alegado encerramento.
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