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Idanha-a-Nova: Ecofestival Salva a Terra com mais de cem artistas

O Ecofestival Salva a Terra decorre entre os dias 22 e 25 de junho de 2017, na Freguesia de Salvaterra do Extremo do concelho de Idanha-a-Nova, e a Quercus espera a participação de mais de cem artistas e 80 voluntários.

  • Cultura
  • Publicado: 2016-11-07 18:33
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O Ecofestival Salva a Terra decorre entre os dias 22 e 25 de junho de 2017, na Freguesia de Salvaterra do Extremo do concelho de Idanha-a-Nova, e a Quercus espera a participação de mais de cem artistas e 80 voluntários.

Este evento bianual organizado pela associação ambientalista Quercus e a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova tem como principal objetivo a angariação de fundos para o Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens de Castelo Branco (CERAS).

"A próxima edição do festival vai repetir o que correu bem na edição anterior e trazer algumas novidades. Vamos deixar duas marcas físicas [em Salvaterra do Extremo], uma intervenção artística de um artista nacional mundialmente conhecido e vamos melhorar a estação de tratamento de águas residuais (ETAR) da localidade", afirmou Samuel Infante, da Quercus.

O ambientalista, que falava durante uma conferência de imprensa realizada em Salvaterra do Extremo, Idanha-a-Nova, para a apresentação do Ecofestival, explicou que na edição de 2017 são esperados uma centena de artistas e mais de 80 voluntários.

"Os artistas participam gratuitamente neste evento e as verbas angariadas durante o festival revertem para o CERAS", frisou.

Para minimizar o impacto ambiental dos transportes utilizados na deslocação para o festival, a Quercus contabiliza os quilómetros feitos pelos artistas e converte-os em valores de CO2, que posteriormente resultam na plantação de árvores em terrenos da associação situados na área do Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI).

Já em relação às melhorias que vão ser feitas na ETAR de Salvaterra do Extremo, localidade que há oito anos recebe este evento, o ambientalista adiantou que estão a estudar um sistema complementar de tratamento que irá aumentar as taxas de eficiência no tratamento dos efluentes.

"Estamos a equacionar a utilização de plantas e de algas para tornar o sistema mais eficiente", sustentou.

Já o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, realçou a parceria estabelecida com a Quercus no Salva a Terra e adiantou que este projeto vem na sequência da estratégia que o município delineou para este concelho do distrito de Castelo Branco, no âmbito do desenvolvimento sustentável e da economia verde.

"A nossa mais-valia é todo este património absolutamente extraordinário que possuímos. Temos a obrigação de desenvolver e preservar este património de que somos herdeiros para as gerações futuras", concluiu.

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