A associação Terceira Pessoa apresenta no dia 14, na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, o filme "Onde as oliveiras crescem os homens não morrem", projeto realizado em torno das "Aldeias Artísticas".
A associação Terceira Pessoa apresenta no dia 14, na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, o filme "Onde as oliveiras crescem os homens não morrem", projeto realizado em torno das "Aldeias Artísticas".
"Estrear o filme na Gulbenkian é algo que faz todo o sentido, uma vez que foi esta fundação que desde o primeiro momento acreditou no projeto e lhe atribuiu financiamento para que pudesse acontecer durante três anos", explica Nuno Leão, um dos responsáveis da associação Terceira Pessoa, uma estrutura de desenvolvimento de projetos artísticos sediada em Alcains, Castelo Branco.
Este responsável adianta que este filme foi construído ao longo de três anos e testemunha uma história de crença de que a arte pode desempenhar um papel ativo na sociedade.
"Foi essa história que encontrámos em quatro aldeias do interior de Portugal - Barbaído, Chão da Vã, Freixial do Campo e Juncal do Campo - onde existe um projeto de desenvolvimento das aldeias através de práticas artísticas, o projeto ‘Há Festa no Campo/Aldeias Artísticas’, frisou.
Nuno Leão sublinha que a associação vai levar à Fundação Gulbenkian pessoas das aldeias e participantes no projeto para que possam estar presentes na estreia do filme, "um momento de festa do campo, desta feita na cidade".
"Documenta-se assim o desenvolvimento deste projeto, dando corpo a uma experiência comunitária e tornando possível a replicação da mesma noutros territórios", sustenta.
O filme foi realizado por Tiago Moura e Pedro Pires e contou com a participação especial de Diamantino Simão, estando a produção a cargo de Ana Gil e Nuno Leão, da Terceira Pessoa.
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