Divida na autarquia de Penamacor

Oposição na Câmara de Penamacor faz paralelismo entre o cenário de crise que o País atravessa à débil economia do concelho. Actualmente a dívida da autarquia ascende a 14 milhões de euros.

  • Região
  • Publicado: 2010-01-23 21:29
  • Por: Jaime Pires

Num cenário de crise que o país atravessa, Vítor Gabriel, vereador da oposição, eleito pela Coligação “Todos por Penamacor”, diz que “se está a caminhar para a banca rota” Para o vereador, a nível nacional, não foram tomadas medidas sérias e duras e Penamacor seguiu o exemplo. Vítor Gabriel volta a olhar para a gestão da actual maioria na Câmara como “despesismo e esbanjamento de dinheiros”. A oposição faz um paralelismo entre a situação do país à actual situação que se vive no concelho de Penamacor. Na última reunião de câmara o vereador classificou a economia local de “excipiente” por não responder aos estímulos do concelho. O vereador diz que os jovens não têm emprego no concelho e aponta o dedo aos responsáveis políticos de andarem a “esbanjar os recursos financeiros”. Trouxe feito o trabalho de casa e fez as contas para lembrar que o Serviço de Atendimento Permanente de Penamacor custa anualmente aos cofres da autarquia 250 mil euros para garantir o seu funcionamento durante o período nocturno. Vítor Gabriel somou a despesa que a autarquia acumula com o futebol, em cerca de 800 mil euros e diz que poderia somar ainda mais despesa com a realização da Feira das Actividades Económicas e a Kulturlândia, um evento de cultura realizado de dois em dois anos.

A oposição de Penamacor diz que os governantes devem ter um comportamento de responsabilidades e se a nível nacional quem governa deve pensar duas vezes nos grandes projectos, em Penamacor a Câmara deve “saber gerir e reduzir custos”. Dá o exemplo da autarquia ter dois vereadores a tempo inteiro a que se junta mais um chefe de gabinete. “São quatro, não havendo necessidade da autarquia ter tanta gente a tempo inteiro”. A maioria tem uma visão diferente uma vez que para o vice-presidente, se o trabalho não fosse feito pelos vereadores a tempo inteiro teria a autarquia que contratar mais técnicos superiores para que todos os pelouros fossem assegurados. Não passa, na opinião de António Cabanas, reduzir os vencimentos dos vereadores que se resolve a dívida pública e a crise nacional.

Nas dificuldades do concelho, a oposição acusa a maioria de não ter dado contributos na dinamização da economia nem tão pouco na captação de novos investimentos.

Diz que o futuro de Penamacor passa por “mais democracia e rigor na aplicação dos recursos financeiros já que esta autarquia duplicou a dívida e acabar com a política do favorecimento.”

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