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Proença-a-Nova: Fly Proença promove cursos, voos e provas em paramotor no aeródromo municipal

Porque sonhava um dia voar, José Lourenço decidiu tirar um curso de paramotor que lhe permite levantar voo e ver o mundo a partir da perspetiva de um pássaro. 

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  • Publicado: 2019-02-13 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Porque sonhava um dia voar, José Lourenço decidiu tirar um curso de paramotor que lhe permite levantar voo e ver o mundo a partir da perspetiva de um pássaro.

Com mais de trinta quilos às costas, a partir do momento em que o vento bate na asa o peso é transferido, dando-lhe a oportunidade de, confortavelmente sentado, desfrutar da paisagem e da adrenalina de navegar pelas correntes térmicas, entrar em nuvens, ganhar altitude ou perdê-la a grande velocidade. Tudo em segurança.

Sendo de Proença-a-Nova e conhecendo as condições do Aeródromo Municipal, com ampla zona de relvado, decidiu propor ao Município a concretização de um projeto para promover esta modalidade desportiva na região, realizado em parceria com Eduardo Lagoa, da empresa Flytime, piloto de parapente há mais de 25 anos e com 19 anos de experiência na formação de pilotos de parapente e paramotor, com cinco títulos de campeão nacional de parapente e outros tantos no número 1 do ranking de Portugal, ex-selecionador nacional de parapente e piloto de bilugar credenciado pela Federação Portuguesa de Voo Livre.

Assim surge o projeto Fly Proença que deu os primeiros passos, ou melhor, os primeiros voos, no dia 9 de fevereiro: várias pessoas tiveram a oportunidade de viajar no paramotor bilugar, acompanhados por Eduardo Lagoa, houve aulas para quem já se encontra a tirar o curso, terminando o dia com uma viagem entre os aeródromos de Proença-a-Nova e de Castelo Branco.

“Já tínhamos um homem da terra que está aqui implementado e a ideia é criar um projeto para desenvolver e fazer crescer esta atividade em Proença-a-Nova, uma vez que temos condições naturais fantásticas e uma zona segura também”, afirma Eduardo Lagoa, pouco depois de aterrar o paratrike, que permite proporcionar um voo acompanhado a quem só queira desfrutar das paisagens.

“Aliás, o voo de bilugar até costuma ser a base para a entrada na atividade, depois disso fica sempre aquele bichinho”, explica Eduardo Lagoa, que leva as pessoas a tirarem o curso. “Todos os aventureiros estão convidados a experimentar e a partir dali pode, ou não, nascer mais um adepto da modalidade”.

Em breve, o Fly Proença irá divulgar os seus contactos e plano de atividades para 2019 que inclui dois eventos, um deles em parceria com a Federação Portuguesa de Voo Livre que promove a Liga Nacional de Paramotor, com o objetivo de começar a criar uma comunidade mais ativa na região. Eduardo Lagoa, que tem a sua escola a funcionar na região de Lisboa, refere que há uma pequena diferença para quem voa em Proença-a-Nova: a componente térmica (faz mais calor e não há ar marítimo), que é tecnicamente mais trabalhoso para as pessoas aprenderem, mas depois, quando se domina a atividade, tem muitas outras vantagens. “A atividade térmica é aquilo que nos dá prazer, é o desafio da natureza, é descobrir a corrente térmica, subir, chegar a uma base de uma nuvem rapidamente - a magia de entrar numa nuvem é uma coisa fantástica que não estamos habituados no nosso dia a dia. Aqui tem essa vantagem porque tem muitas correntes térmicas”.

Futuramente, a Fly Proença já está a equacionar novos voos, nomeadamente em parapente na Serra das Talhadas.

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