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Castelo Branco: 10 principais tendências do setor Agroalimentar reveladas no CEi

Inovação, novidades e futuras tendências agroalimentares revelaram a importância da modernização, da criatividade e do olhar atento no setor agroalimentar, onde consumidores mais exigentes e mais instruídos aguçam a competitividade e onde as preocupações ambientais ganham cada vez mais destaque.

  • Economia
  • Publicado: 2019-02-15 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Inovação, novidades e futuras tendências agroalimentares revelaram a importância da modernização, da criatividade e do olhar atento no setor agroalimentar, onde consumidores mais exigentes e mais instruídos aguçam a competitividade e onde as preocupações ambientais ganham cada vez mais destaque.

Segundo o comunicado a que o DDCB teve acesso, o início do ano ficou marcado pela apresentação da Inovação e Tendências do Setor Agroalimentar 2019. A iniciativa, resultante da parceria realizada entre a Inovcluster - Associação Agro-Industrial do Centro - e a CATAA – Associação do Centro de Apoio Tecnológico e Agro Alimentar de Castelo Branco - destacou tendências ao nível do design, de perfis de consumo e do mercado agroalimentar para 2019.

Realizado no CEi – Centro de Empresas Inovadoras, em Castelo Branco, no dia 11 de fevereiro, a apresentação iniciou-se com uma análise aos perfis de consumo e às exigências associadas a cada perfil. Foram ainda realçadas as exigências crescentes dos consumidores face aos produtos que consomem e às suas embalagens, nomeadamente as questões relacionadas com qualidade e segurança. A apresentação ficou também marcada pela importância da redução do plástico no embalamento de produtos agroalimentares, associados a consumidores mais rigorosos e com uma consciência ambiental mais desenvolvida. Conceitos como redução da utilização de plásticos e outros resíduos, reciclagem pós-consumo, biodegradabilidade e novas tecnologias destacam-se como fundamentais para a indústria agroalimentar.

Questões como a identidade, segurança, qualidade, bem como o fator surpresa dos produtos deverão ser conceitos a ter em conta por aqueles que procuram modernizar e dinamizar o seu negócio no setor em 2019.

Uma profunda análise a bases de dados de padrões de consumo internacionais permitiu também identificar 10 tendências agroalimentares que se prendem com a Sustentabilidade, tanto dos produtos como das suas embalagens, com a divulgação de formas saudáveis e sustentáveis de produção onde o Artificial é o Inimigo Público Nº1, bem como a procura por produtos naturais e biológicos, Procura Mais Verde, também esta uma tendência em crescimento e as Novas Alternativas a produtos alimentares como o sal, o chocolate e até mesmo o peixe.

Os pratos Sem Sacrifícios estão também na moda uma vez que oferecem ao consumidor uma experiência gastronómica de excelente qualidade e saudável, com a vantagem da rápida preparação.

O aumento da esperança média de vida mereceu destaque, uma vez que uma das tendências a adotar deverá ser a Longevidade com Qualidade, revelando-se esta como uma oportunidade na indústria agroalimentar pela crescente procura de produtos que providenciem um senso de uma vida mais longa e saudável.

Por fim, tendências como a Aventura Sensorial onde as misturas de sabores, o design apelativo e experiências gastronómicas dominam, passando pela Hora de Petiscar que proporciona ao consumidor snacks leves e nutritivos e a tendência Pronta, Mas Premium que põe fim à ditadura das comidas rápidas pouco saudáveis. Pronta, Mas Premium proporciona refeições rápidas onde os ingredientes chave são os novos sabores, a frescura dos produtos e o facto de serem saudáveis. Também a Diversidade na Distribuição se revelou como uma das tendências a seguir para negócios mais modernos e atuais, que vão ao encontro das necessidades do consumidor atual.

A sessão ficou ainda marcada por uma análise aos novos mercados emergentes no setor agroalimentar e aos desafios e oportunidades subjacentes a cada um. No grupo das Novas

Tendências de Mercado estão integrados países como a Alemanha, Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia, voando depois até à Ásia, onde o Japão se revelou como um mercado com grande potencial de crescimento, especialmente após o acordo de Parceria Económica assinado entre a União Europeia e o Japão que entrou em vigor no dia 1 de fevereiro de 2019. Será uma zona de comércio livre que abrangerá 635 milhões de pessoas, permitindo que empresas, agricultores, trabalhadores e consumidores da UE possam usufruir das vantagens de um comércio mais simples e mais rápido entre a UE e o Japão.

A Inovcluster e a CATAA disponibilizaram-se ainda para apoiar empresários e comerciantes que tenham por ambição fazer crescer o seu negócio pondo em prática estas tendências, que marcam o desenvolvimento e crescimento de novos hábitos de consumo por parte dos consumidores e onde a inovação e sustentabilidade são os elementos em destaque. O encerramento da sessão deu origem a um momento mais descontraído de networking que permitiu aos presentes degustar alguns dos produtos locais que vão de encontro às tendências apresentadas ao longo da sessão.

A sessão foi organizada pelo consórcio CATAA – Centro de Apoio Tecnológico Agro Alimentar, BLC3 e TAGUSVALLEY - Parque Tecnológico do Vale do Tejo, e ainda pela Inovcluster – Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro com apoio da Câmara Municipal de Castelo Branco. Adicionalmente, a sessão insere-se no projeto 3iBioeconomia, um SIAC de Transferência de Conhecimento Científico e Tecnológico, financiado pelo PORTUGAL2020, através do COMPETE2020.

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