Europeias 2019: Cristina Guedes é a candidata do BE no distrito de Castelo Branco

A Mesa Nacional do Bloco de Esquerda aprovou as prioridades programáticas e a lista – paritária – candidata às eleições europeias. Entre os candidatos apresentados, ainda que em lugar não elegível, assinala-se a fundanense Cristina Guedes.

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  • Publicado: 2019-02-22 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco
A Mesa Nacional do Bloco de Esquerda aprovou as prioridades programáticas e a lista – paritária – candidata às eleições europeias. Entre os candidatos apresentados, ainda que em lugar não elegível, assinala-se a fundanense Cristina Guedes.
A lista do Bloco de Esquerda ao Parlamento Europeu é encabeçada pela eurodeputada Marisa Matias. O segundo candidato é José Gusmão, economista e membro da comisão política do Bloco de Esquerda. Ambos se encontram em lugares elegíveis ou potencialmente elegíveis. Para além destes, Sérgio Aires, sociólogo e antigo presidente da Rede Europeia Anti-pobreza é terceiro, Anabela Rodrigues, mediadora cultural, dirigente da Solim e lutadora anti-racista é quarta e Alexandre Abreu, doutorado em economia e antigo assessor do ministério das Finanças de Timor-Leste, é quinto. 
Cristina Borges Guedes, a candidata do distrito de Castelo Branco na lista do Bloco de Esquerda às Europeias, tem 51 anos, é natural de Travancinha, concelho de Seia, e reside no Fundão. É licenciada e mestre em Física,  pela Universidade da Beira Interior; tem Pós-Graduação em CTS pela Universidade de Oviedo e é professora de física no Agrupamento de Escolas do Fundão. Empenhada na causa feminista e na luta sindical, onde é dirigente do Sindicato dos Professores da Região Centro. É dirigente nacional e distrital do BE, membro da Mesa Nacional e membro da Comissão Coordenadora Distrital de Castelo Branco, pertence também ao Núcleo Concelhio do Fundão do BE, concelho onde foi eleita para a Assembleia Municipal do Fundão nas autárquicas de Outubro de 2017.
Segundo o comunicado a que DDCB teve acesso, o Estado Social, o ambiente e o trabalho serão as prioridades do programa do Bloco de Esquerda para as eleições europeias de 26 de maio, aprovado este sábado pela Mesa Nacional do partido. Entendemos que estes são os três eixos de maior cruzamento da política europeia com a política nacional, que nos afectam quotidianamente, e em relação aos quais temos que dar respostas robustas e claras e temos que fazer propostas no sentido da defesa de cada um destes pilares.
Em relação ao primeiro pilar, o BE sempre se opôs ao Pacto de Estabilidade e Crescimento e ao Tratado Orçamental já que existe uma tentativa de destruição do Estado Social.
Quanto ao pilar do trabalho, o BE defende uma linha orientada contra a austeridade, que tem sido uma espécie de linha padrão na União Europeia nos últimos anos e teve consequências dramáticas.
Relativamente ao ambiente, assistimos todos a uma crise climática profunda e existe uma espécie de negação colectiva em relação a essa crise climática.Por isso, o BE advoga o emprego verde, através da criação de milhões de postos de trabalho ancorados num desenvolvimento sustentável.

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