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Castelo Branco: Câmara lança Plano Municipal de Educação para a Sustentabilidade Ambiental e combater alterações climáticas

A estratégia de desenvolvimento da Câmara Municipal contempla “ a sustentabilidade ambiental, que nos é muito cara, que nos valoriza, que é fruto dum trabalho, mais acentuado, desde que aderimos, com o primeiro grupo de 26 municípios, ao programa Climadap, em 2015”, afirmou a vereadora, Maria José Batista, na passada sexta-feira, dia 26, em reunião de Câmara.

  • Educação
  • Publicado: 2019-05-01 00:00
  • Por: José António Baleiras

A estratégia de desenvolvimento da Câmara Municipal contempla “ a sustentabilidade ambiental, que nos é muito cara, que nos valoriza, que é fruto dum trabalho, mais acentuado, desde que aderimos, com o primeiro grupo de 26 municípios, ao programa Climadap, em 2015”, afirmou a vereadora, Maria José Batista, na passada sexta-feira, dia 26, em reunião de Câmara.

Essa valorização será mais potenciada quando o executivo concretizar tudo a que a propôs, quando traçou o Plano de Combate às Alterações Climáticas.

Atualmente, já existe no terreno algumas ações, que constam desse Plano e, a autarca referiu-se a uma melhor utilização dos Recursos Hídricos, com a construção de açudes, do Sobrainho da Ribeira e em Almaceda, que além de serem aproveitados para armazenamento de água, regularizam o caudal ecológico, criam zonas húmidas e espaços lúdicos.

A área de espaços verdes com manutenção na cidade é de cerca de 90 hectares, aos quais se vão juntar, brevemente, cerca de 60 hectares, com os Parques Urbanos do Barrocal e o da Cruz do Montalvão.

De forma a garantir a sustentabilidade destes espaços, a autarquia, tem feito um esforço para controlar e reduzir os consumos de água associados a cada um dos espaços verdes da sua gestão. Para tal, tem vindo a implementar uma série de equipamentos, tais como, contadores fixos e móveis, contadores remotos que permitem ajustar os consumos não só às condições climatéricas existentes, mas também às necessidades de cada espaço, resultando numa redução de cerca de 55% nos consumos da água da rede.

A preocupação com a Alterações Climáticas fez com que a autarquia sectorizara-se a rede de água, colocando equipamentos de leitura de caudal e pressão em todo o Concelho, fazendo campanhas constantes de deteção de fugas de água, resultando numa redução de cerca de 50% de desperdício, em 6 anos.

Preocupados com a sustentabilidade ambiental, em complementaridade a estas ações, os Serviços Municipalizados tem efetuado uma alteração gradual da tipologia das espécies vegetais usadas, com uma forte aposta em espécies autóctones que consomem menos água e que estão mais adaptadas aos regimes climatéricos presentes e previstos para o futuro.

“Agora, importa partir para a sensibilização de cada um de nós e por cada um à sua escala”, referiu a vereadora e administradora dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Castelo Branco.

Este ano os SMAS iniciarão um caminho, com a ação dirigida aos Agrupamentos de Escola da cidade, com uma iniciativa, pioneira a nível nacional, ao criar o Plano Municipal de Educação para a Sustentabilidade Ambiental que é mais um investimento da Câmara Municipal na Educação, agora noutra perspetiva, investimento na educação cívica, através de projetos pedagógicos de complemento curricular com duração de 4 anos letivos, que visa a mudança de comportamentos e atitudes, relativamente à preservação dos Recursos Hídricos, na área dos Resíduos, na preservação dos Recursos Marítimos e Florestais, envolvendo 7.600 alunos, 100 professores e monitores e 5.700 familiares diretos.

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