A APG/GNR e a ASPP/PSP reuniram hoje, no Porto, com o objetivo de abordar a postura do governo perante as fragilidades da segurança pública em geral e das dificuldades da PSP e GNR em particular.
A APG/GNR e a ASPP/PSP reuniram hoje, no Porto, com o objetivo de abordar a postura do governo perante as fragilidades da segurança pública em geral e das dificuldades da PSP e GNR em particular.
Ambas as Associações afirmam que durante a anterior legislatura, o governo fez promessas que não cumpriu e protelou a resolução de problemas que estão a colocar em causa não só a estabilidade das instituições mas de toda a segurança pública em Portugal. Na legislatura que está prestes a começar, o governo não pode escudar-se da falta de conhecimento dos problemas nem desvalorizar as promessas que lhes fez. “Até ao momento, o governo não deu uma palavra sobre o futuro destas instituições”, declara a APG e a ASPP em comunicado.
Nesse sentido decidiram realizar uma manifestação conjunta, no dia 21 de novembro, com o objetivo de deixar claro ao governo que estas duas forças de segurança querem resolução e medidas concretas para os problemas existentes.
No imediato, exigem que o governo anuncie a previsão no Orçamento de Estado das verbas necessárias para iniciar desde já as alterações necessárias nas tabelas remuneratórias da PSP e da GNR, adequando os vencimentos de forma justa e adequada à função exercida por estes Profissionais.
“É inconcebível que um Agente de Autoridade ganhe apenas mais cem euros que o Ordenado Mínimo Nacional, urge a atualização dos suplementos e criação do suplemento de risco, a aplicação da lei que vise a fiscaliza as condições de saúde e segurança no trabalho, não esquecendo aqueles que já passaram à Reserva/ Reforma/Aposentação e que muito deram em prol da segurança pública mas que, nos últimos anos, têm sido esquecidos pelos sucessivos governos, entre outras questões que serão entregues em documento ao governo.” Lê-se no texto.
A ASPP/PSP e a APG/GNR apelam à presença nesta manifestação de todos os polícias, independentemente da sua filiação sindical ou associativa.
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