É este o lema da Associação Académica da Universidade da Beira Interior, em todos os dias de partilha na academia e hoje, em especial, no Dia Nacional do Estudante.
Pandemia, confinamento e distanciamento têm sido os termos mais presentes no nosso dia-a-dia. Contudo, e com o processo de desconfinamento em curso, todos temos um papel fundamental em garantir que estes serão efetivamente conceitos transitórios.
Para que isto aconteça temos de assegurar que o tão esperado regresso à normalidade seja pleno, e que todos, sem exceção, possam estar em condições de seguirem as suas escolhas, aspirações e sonhos.
Questões económicas, sociais ou de saúde, física e especialmente mental, no contexto atual, não podem travar o progresso de alguém que está disposto a travar batalhas para conseguir com esforço, dedicação e resiliência, ultrapassar as adversidades e conquistar os seus objetivos.
É necessário garantir condições e verbas aos nossos Serviços de Ação Social das Instituições de Ensino Superior para que consigam chegar a mais estudantes e a diferentes contextos. Não é possível que se verifiquem casos como de estudantes, um pouco por todo o país, a necessitar duma consulta psicológica, e a sua universidade, através do seu gabinete especializado, só
conseguir agendar a mesma passado quase 2 meses.
É urgente apoiarmos e estarmos atentos a estas situações.
24 de março é um dia de celebração desde 1987. Assinala a luta dos estudantes pelos direitos à educação e à liberdade, em conjunto com toda a comunidade, família, docentes e não-docentes.
Comemoramos este dia, mas as suas diretrizes devem acompanhar-nos sempre. Não podemos esquecer a importância do estudante na vida escolar e na comunidade em geral, na convivência e cooperação entre pares, na democratização e no desenvolvimento do ensino, na presença de conceitos como igualdade, equidade, justiça e liberdade.
É necessário que as forças governamentais acreditem em nós. Apostar no ensino e na
educação é apostar numa voz ativa na construção de uma sociedade, é acreditar no acontecer de um novo mundo.
Estudar e ser estudante não é uma condição momentânea. É algo permanente, que fica para a vida e que terá reflexo na forma de pensar e construir a evolução.
Olhemos para o nosso País com a visão necessária para voltar a investir no presente, para o futuro do ensino superior do país.
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