As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) são consideradas meios fundamentais no domínio da atividade educativa, profissional, social ou do lazer.
As tecnologias utilizadas ao serviço das pessoas com diversidade funcional vieram possibilitar-lhes a realização de tarefas antes difíceis ou impossíveis de realizar, bem como ultrapassar barreiras de comunicação e aceder à literacia.
No caso da Educação, a recetividade às TIC por parte dos diversos agentes educativos, tem permitido a antecipação da escola às mudanças sociais constantes, bem como ser um meio de reflexão nas relações entre esta e o território educativo.
Desta forma, as Novas Tecnologias possibilitaram aos alunos uma maior autonomia pessoal e a participação mais ativa no seio do seu grupo escolar, desempenhando estas ferramentas, uma função imprescindível na aquisição de conhecimentos, numa filosofia universal de acesso efetivo ao currículo.
Neste sentido, a escola está ao serviço de uma sociedade “submetida” a contínuas mudanças tecnológicas, ideológicas e sociais. Estes aspetos devem ser analisados em profundidade, se quisermos compreender as necessidades educativas atuais e responder às exigências sociais que se nos deparam atualmente. Os programas governamentais desenvolvidos nos últimos anos em Portugal têm contribuído para que os alunos ou as pessoas com Necessidades Especiais tenham uma maior possibilidade de melhorar as suas capacidades funcionais e aceder a uma qualidade de vida, que outrora lhes foi negada. Embora tenhamos ainda um longo caminho pela frente, no que se refere a eliminar a infoexclusão das nossas escolas e da nossa sociedade em geral, através das TIC as entidades institucionais contribuíram para que Portugal recupera-se algum atraso educativo e se tenha aproximado do espírito da Declaração de Salamanca, na construção de uma “escola de todos e para todos.”
É importante termos em mente que a reforma do nosso Sistema Educativo, através da legislação que o suporta (o Perfil dos Alunos à saída da Escolaridade Obrigatória, as Aprendizagens Essenciais, o Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular e o D.L. nº 54/2018, 6 junho, que estabelece o regime jurídico da Educação Inclusiva), já criou as condições-base para que a transição digital da Educação comece a entrar nas nossas salas de aula, de forma a apoiar toda a comunidade educativa, que deseja o sucesso e o bem-estar de todos os alunos ao longo da sua escolarização.
Uma Educação do século XXI consiste em dar aos alunos as ferramentas de que necessitam para terem sucesso no mundo digital, pelo que a escola deve concentrar-se mais em dar sentido à informação, partilhando-a e utilizando-a de forma inteligente junto dos seus alunos.
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