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Belmonte: Obras da Torre de Centum Cellas concluídas até ao final do ano

As obras na Torre de Centum Cellas, em Belmonte, no distrito de Castelo Branco, estarão concluídas até ao final do ano, disse à agência Lusa, o presidente da Câmara, Dias Rocha.

  • Cultura
  • Publicado: 2023-08-04 14:13
  • Por: Diário Digital Castelo Branco/Lusa

Segundo o autarca belmontense, será depois necessário terminar a musealização do futuro centro interpretativo, devendo a abertura do espaço ao público acontecer “logo a seguir”, ainda que a parte dos conteúdos possa “necessitar de mais algum tempo”.

A intervenção, no valor de 800 mil euros, comparticipada em 85% por fundos comunitários, através do programa Portugal 2020, contempla trabalhos de consolidação e a criação de um centro interpretativo, a poucos metros da torre.

António Dias Rocha considerou tratar-se de “um projeto da máxima importância” e adiantou que o centro interpretativo vai dar a conhecer as diferentes versões sobre a origem do monumento.

“A Torre de Centum Cellas continua a ser enigmática, queremos mostrar, no nosso centro interpretativo, as várias teorias e cada um que tire as suas próprias conclusões. Gosto que as pessoas tenham a possibilidade de ter a sua opinião”, acentuou, em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Belmonte.

Dias Rocha sublinhou que a manutenção do monumento, localizado em Colmeal da Torre, era um aspeto que o “preocupava muito” e que a intervenção contempla a preservação da Torre, acautelando designadamente o risco iminente de deslizamento de alguma pedra.

O centro interpretativo dará a conhecer as diferentes versões sobre a origem da Torre de Centum Cellas.

“É um centro interpretativo pequenino, mas que vai ter tudo o que é necessário para deixar as grandes dúvidas a quem nos visite, e cada um que tire as suas conclusões. Eu também não sei se é anterior aos romanos, se é romana”, acrescentou.

As ruínas têm suscitado as mais diversas teorias e originado variadas lendas. Uma das versões aponta que o monumento teria sido uma prisão com cem celas, daí derivando o nome Centum Cellas, onde teria estado cativo São Cornélio, razão pela qual também é conhecida pelo nome de Torre de São Cornélio.

Há várias teses sobre o uso do monumento, desde templo, prisão ou albergaria, mas a sua história continua em estudo.

Em 2020 o Ministério da Cultura delegou na Câmara Municipal de Belmonte a gestão do espaço, no âmbito do processo de descentralização de competências.

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