Particularmente preocupante nesta tendência crescente é o aumento de 10 pontos percentuais no tabaco contrafeito, que passou de 0,8% do total de tabaco ilícito em 2022 para 1,8% em 2023.
Miguel Simões, diretor-geral da Imperial Brands Portugal, reforçou que cada maço de cigarros de contrabando faz perder ao Estado, em média, quase 4 euros, apontando para uma perda atual de receita de cerca de 100 milhões de euros por ano, salientando ainda que "o tabaco contrafeito é a pior forma de tabaco ilícito que existe. Para além dos prejuízos económicos e da perda de emprego que esta atividade ilegal representa para o Estado e para o sector, o tabaco contrafeito não tem a segurança, a rastreabilidade e os controlos de qualidade que os produtos legais têm".
A plataforma
Não Contrabando, lançada pela Imperial Brands Portugal, é um espaço focado no combate ao comércio ilícito de tabaco, disponibilizando informação atual e sensibilização pública dos seus efeitos negativos, bem como um novo canal de denúncias anónimo. Este
canal de denúncias tem, assim, como objetivo facilitar a denúncia de atividades relacionadas com o contrabando de tabaco, de forma totalmente anónima e disponível a todos os cidadãos, permitindo que qualquer pessoa possa denunciar atividades ilegais de forma segura.
Através destas denúncias, a Imperial Brands Portugal transmite posteriormente a informação recebida às autoridades competentes, trabalhando em estreita colaboração com a Guarda Nacional Republicana (GNR), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e outras entidades, reforçando assim os seus esforços contra o comércio ilegal de tabaco.