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Politécnico de Castelo Branco com acreditação máxima

A Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) acreditou o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) pelo período máximo de 6 anos, no seguimento do processo de avaliação previsto no regime jurídico da avaliação do ensino superior (Lei n.º 38/2007, de 16 de agosto), que prevê que todas as instituições de ensino superior deverão ser foco de uma avaliação institucional.

  • Educação
  • Publicado: 2024-07-22 18:33
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

A decisão do Conselho de Administração da A3ES, é efetuada em concordância com a recomendação e a fundamentação constantes no relatório da Comissão de Avaliação Externa (CAE) que visitou o IPCB em Novembro de 2023.

Nesse relatório, a Comissão de Avaliação Externa considera que “o IPCB é atualmente uma instituição ativa, dinâmica e viva, que possui recursos humanos capazes de promover e fortalecer sinergias internas e externas, locais e regionais, nacionais e internacionais, apresentando um modelo de organização ajustado à natureza da instituição, integrando vários níveis de decisão de uma forma articulada, respeitando a autonomia científica e pedagógica dos diferentes órgãos”. A avaliação efetuada ao IPCB levou a CAE a considerar que “a instituição está bem integrada no distrito, concelho e região de Castelo Branco, e que há uma forte cooperação com o tecido empresarial o território, ao nível do recrutamento de estudantes e graduados por parte das empresas locais e pelo desenvolvimento de projetos em colaboração”.

O Presidente do IPCB congratula-se com o resultado obtido neste processo de avaliação institucional, que considera ser demonstrativo da evolução e transformação que a instituição tem vindo a empreender nos últimos anos. António Fernandes considera que o Politécnico de Castelo Branco se encontra hoje mais bem preparado para enfrentar o contexto desafiante em que se inserem as instituições de ensino superior, particularmente as localizadas no interior do país, agradecendo o contributo de toda a comunidade académica, professores, trabalhadores não docentes e estudantes, e a todas as entidades parceiras, na construção do resultado agora alcançado.

O relatório da CAE, agora acreditado pelo Conselho de Administração da A3ES, menciona que “o IPCB tem uma estratégia e políticas de oferta formativa ambiciosas e bem estruturadas, à altura da sua visão e missão, resultantes do Plano Estratégico e Projeto Educativo, Científico e Cultural, sendo notável a pertinência e a diversificação dos cursos disponibilizados através das suas escolas, garantindo uma formação cultural, humanista, artística, científica e tecnológica de bom nível para um público-alvo cada vez mais exigente, em termos de empregabilidade e adaptação às necessidades atuais do mercado do trabalho”.

Na área da investigação e desenvolvimento, a equipa de avaliadores considerou ser evidente o investimento efetuado, nomeadamente ao nível da dinamização dos centros de investigação e do estabelecimento de consórcios e protocolos internacionais, destacando a candidatura a uma universidade europeia. O relatório da CAE considera que a aposta estratégica no fortalecimento de redes de cooperação com diversas entidades reflete o compromisso do IPCB em partilhar recursos, conhecimento e práticas, promovendo a sinergia e o desenvolvimento conjunto, tanto no âmbito do ensino profissional, superior e da investigação, quanto na internacionalização e na colaboração com outros parceiros estratégicos, contribuindo assim para o avanço do ensino, da investigação e do desenvolvimento socioeconómico na região em que se insere.

O relatório evidencia ainda a existência de uma política bem definida e com diversos aspetos bem desenvolvidos no que diz respeito à garantia da integridade académica e da promoção da igualdade e inclusão, destacando a criação do Plano de Igualdade de Género e o lançamento do portal da denúncia, assim como a criação de estruturas, programas e procedimentos de ação, de apoio e de integração, dos quais se destacam o Observatório para a Igualdade de Género e Não Discriminação e os Gabinetes de Apoio Psicológico e de Apoio ao Estudantes com Necessidades Especiais, constatando ainda que a instituição se encontra já numa fase avançada da transformação digital, estando esta bem consolidada na cultura institucional.

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