No próximo sábado, 3 de Agosto, a Câmara Municipal lança uma nova edição de “Os Cadernos dos Museus da Covilhã”.
Após a publicação do “número zero”, no passado dia oito de novembro, esta edição é inteiramente dedicada ao património industrial e natural da ribeira da Carpinteira.
Este “número um” conta com um artigo de investigação da responsabilidade da Professora Doutora Elisa Calado Pinheiro, “Do Debuxo e dos Debuxadores da Covilhã”, que faz parte da comunicação desenvolvida no âmbito da tertúlia informal “MC2: Movimentos Culturais Coletivos”, apresentada no Museu da Covilhã.
Elisa Calado Pinheiro é a grande impulsionadora e primeira diretora do Museu de Lanifícios da UBI (Muslan). Galardoada como “Personalidade do Ano” nos Prémios APOM 2022, marca incontornável no campo da museologia, nomeadamente no que se refere ao passado industrial, sendo uma referência pelo trabalho desempenhado na institucionalização e direção do Muslan. Natural do Tortosendo, é licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, pós-graduada em Ciências da Educação pela mesma Faculdade (1974) e pelo Instituto de Ciências de la Educación, da Universidade de Salamanca (1977), estando aposentada desde 2011, como professora auxiliar da UBI. Recebeu a “Medalha de Prata de Mérito Municipal” concedida pela Câmara Municipal da Covilhã a 20 de Outubro de 2003.
Esta edição conta ainda com um estudo do arqueólogo Rodrigo João Leitão Beato Dias, intitulado “Da indústria ao legado: uma análise arqueológica da paisagem industrial da ribeira da Carpinteira (Covilhã)”, desenvolvido com base na dissertação apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
A nota de abertura é da responsabilidade de Carlos Madaleno e Sandra Ferreira, coordenadores do Museu de Arte Sacra e Museu da Covilhã, respetivamente. Este é também o texto de abertura da obra “Carpinteira, do Sineiro às Poldras”, disponível para consulta em //koha-bmc.biblos.pt/, em que os autores fazem um apelo, indicando que “O Vale da Carpinteira é um local vivo, repleto de história e de recursos, que urge aproveitar em prol de um desenvolvimento que congregue Cultura, Turismo e Natureza”.
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