O município de albicastrense, através dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS), recolheu 303.240 quilogramas de residuos alimentares até ao dia 31 de Julho, no âmbito de um projecto de recolha de biorresíduos lançado no verão de 2023.
Município de Castelo Branco recolheu 303.240 quilos de biorresíduos num ano
A primeira fase do projecto de recolha de biorresíduos, com acções de sensibilização porta-a-porta junto de grandes produtores na cidade de Castelo Branco e na vila de Alcains, arrancou em Agosto de 2023 junto de clientes não-domésticos (restaurantes, cantinas, estabelecimentos comerciais) e foi realizada para posterior encaminhamento para tratamento pela entidade gestora em alta, a Valnor, empresa responsável pelo tratamento de lixo.
Numa segunda fase do projeto foram implementadas, desde Dezembro de 2023, 19 ilhas de compostagem comunitária, tendo objectivo promover o tratamento na origem de biorresíduos. Segundo os dados disponibilizados pelos SMAS nas redes sociais da Câmara Municipal "o projecto conta à data com 108 clientes aderentes, com entrega de 140 contentores, registando-se, até 31 de Julho de 2024, a recolha de 303.240 kg de resíduos alimentares".
O projecto RecolhaBio - Apoio à implementação de projectos de recolha selectiva de biorresíduos abrangeu a recolha selectiva de resíduos alimentares, Porta-a-Porta (PaP) em clientes não-domésticos na cidade de Castelo Branco e vila de Alcains, e a separação e reciclagem na origem através de compostagem comunitária a implementar nas freguesias do concelho de Castelo Branco. "Esta recolha selectiva permitiu desviar os biorresíduos do aterro sanitário, o que se traduziu num benefício económico de cerca de 24 mil euros, resultado da isenção da aplicação da Taxa de Gestão de Resíduos (TGR)", explicam os SMAS.
O valor máximo de biorresíduos recolhidos ocorreu em Julho, com um total de 33.280 quilogramas/mês. A estratégia do município de Castelo Branco para a recolha selectiva dos biorresíduos assenta em duas vertentes: a separação e reciclagem na origem dos biorresíduos através de compostagem doméstica ou comunitária, e a recolha selectiva e posterior transportem para instalações de reciclagem, designadamente de compostagem e digestão anaeróbia, evitando a sua mistura no tratamento com outros resíduos.
"Pretende-se que o composto gerado por este tipo de tratamento possa ser utilizado pela freguesias e localidades nos seus espaços verdes, ou pelos aderentes nos seus jardins e hortas mediante disponibilidade e pedido à freguesia local, promovendo assim a prática de economia circular". No início de Julho, os SMAS lançaram um novo projecto-piloto para tratamento na origem de biorresíduos através da compostagem doméstica. "Este novo projecto consiste em promover a compostagem doméstica dos biorresíduos alimentares através da cedência de compostores domésticos a qualquer cidadão com relação contratual com os SMAS e que pretenda valorizar, localmente, os seus biorresíduos", explicaram os serviços municipalizados.
No primeiro mês foram registados 33 pedidos de adesão por todo o concelho de Castelo Branco. Ainda este ano, os SMAS vão implementar mais dois projectos-piloto na cidade de Castelo Branco, um de recolha porta-a-porta direccionado para clientes domésticos e outro de recolha por proximidade, em zonas da cidade perfeitamente delimitadas.
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