“13 Luas e as suas expressões” apresenta obras de 13 artistas na Sertã

De 31 de agosto a 20 de Outubro, o Convento da Sertã Hotel terá patente a exposição “13 Luas e as suas expressões”, cuja inauguração decorrerá no dia 31 de Agosto, às 16:00 horas, com a presença de Carlos Miranda, Presidente da Câmara Municipal da Sertã. A abertura inaugural da exposição contará também com um momento musical com o maestro Brian Mackay e a soprano Juliana Mauger.

  • Cultura
  • Publicado: 2024-08-28 23:18
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

“Mais do que servir de inspiração a muitos e grandes artistas, o concelho da Sertã afirma-se pela diversidade da oferta cultural”, refere Carlos Miranda, em nota de imprensa. Prova disso, é esta exposição “de enormes predicados”, que reúne num só espaço “pintura e escultura, de uma série de excelentes artistas”, permitindo que quem a visite, possa realizar uma “viagem pelo maravilhoso e o autêntico”, sublinha o autarca.

Esta “série de excelentes artistas” é composta por 13 pessoas que dão nome e vida ao grupo “13 Luas”: um conjunto de artistas plásticos, unidos pela amizade e pelo amor que têm à arte. Neste grupo, cada artista é diferente, seja no estilo, nos materiais utilizados, ou nas técnicas aplicadas. Assim, estes 13 artistas, estas 13 luas, exibem as suas mais variadas expressões. Fazem parte deste coletivo:
- Antero Guerra: começou a expor ainda em criança e desde então, já participou em dezenas de exposições de pintura e fotografia, coletivas e individuais. A sua arte esteve sempre bastante ligada à experimentação e à autoaprendizagem contínua. Devido à sua carreira profissional, esteve quase três décadas afastado do desenho e da pintura. Em 2013 começou a expor novos trabalhos, apresentando um estilo de realismo clássico e desenho de retrato.

- Carlos Vicente: licenciado em artes plásticas e mestre em Turismo Cultural, tem uma vida marcadamente dedicada à arte e às suas mais variadas expressões. O seu currículo conta com várias exposições – tanto como artista, como curador ou coordenador.

- Els Waijers: nasceu nos Países Baixos mas escolheu Portugal como sua casa, onde vive desde 2003. Foi professora de desenho, pintura e história de arte, até que decidiu abrir a sua própria escola de arte no país de origem e, mais tarde, em Cernache do Bonjardim (Portugal). O seu trabalho nesta exposição é essencialmente abstrato.

- Fernando Soares: toda a sua vida foi dedicada às artes gráficas e fotografia. Pintor nas horas vagas, é na colagem (assemblage) que encontra uma das suas formas privilegiadas de expressão, onde através da união de opostos, da junção da sátira e da crítica consegue contar histórias.

- João Alfaro: formado em Belas Artes, é ilustrador de livros de ficção e poesia, e autor de peças conhecidas como os painéis cerâmicos da cidade do Entroncamento.

- João Carvalho: é a escultura que define o seu trabalho artístico onde, através de obras surpreendentes, capta momentos únicos conjugando a utilização de técnicas artesanais com novos processos. Tem uma vasta coleção de esculturas, que batizou de “Nu Eterno” que têm percorrido o mundo em inúmeras exposições.

- José Coêlho: mestre em Escultura Pública, tem mais de 50 esculturas implantadas em Portugal, sendo a mais recente, a Homenagem ao Dador de Sangue em Torres Novas, de onde é natural. É ainda autor de vários livros dedicados à arte, estando representado em coleções de vários museus europeus.

- Luís Rodrigues: artista plástico com carreira e referência internacional, nasceu em Torres Novas mas vive em Paris há mais de 50 anos. Do seu currículo constam mais de 300 exposições, desde Paris a Madrid, Moscovo, Montreal ou Nova Iorque, assim como inúmeras coleções privadas em museus e instituições de todo o mundo.

- Luís Sá: consolidou os seus conhecimentos de desenho e pintura em Madrid, onde estudou alguns anos. A sua pintura é de raiz naturalista, com uma simplificação formal onde “não dando importância aos pormenores” se concentra mais no “conjunto da obra”, sempre com respeito pelos “tons, cores e estética”.


- Luís Veiga: o gosto e a aptidão pelo desenho estiveram presentes desde a infância, mas só na vida adulta é que deixou de ser um “passatempo” para adquirir contornos mais profissionais. Viajou pelo mundo para estudar e conhecer as obras de grandes mestres e, neste momento, escolheu a pintura a óleo como o estilo que mais o define e representa.

- Sam Abercromby: australiano com um percurso artístico extenso, correu o mundo com as suas exposições, mas foi no centro de Portugal que encontrou o apelo e a verdadeira ligação à terra, que expandem a sua criatividade. A sua obra tem-se centrado muito nas suscetibilidades da memória, algo que lhe desperta cada vez mais interesse, principalmente depois de ter conhecido a história do Rei D. Sebastião.

- Saul Roque Gameiro: a pintura é uma paixão que vem da adolescência e que cresceu com o encanto que Saul sentia pelas paisagens das Serras de Aire e Candeeiros. Aos 17 anos partiu para Inglaterra, onde se formou em Engenharia Têxtil e Design e residiu durante cerca de sete anos. De regresso a Portugal, divide-se entre Lisboa e Minde, e tem realizado vários estudos relacionados com o desenho e a História da Arte. Começou a expor no início da década de 90, e, desde então, conta com uma série de exposições tanto individuais como coletivas.

 

- Sílvia Marieta: A sua faceta artística tem uma combinação harmoniosa entre a aprendizagem autodidata e a formação superior. Começou a expor os seus trabalhos em 2007 e, em 2010 assumiu-se como pintora profissional. A sua pintura é bastante realista, e dedica-se também ao retrato e às ilustrações.

 

De entrada livre, a exposição “13 Luas e suas expressões” estará patente até 20 de outubro de 2024, no Convento da Sertã Hotel, podendo ser visitada todos os dias entre as 9 e as 21 horas.

 

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