Castelo Branco: Agricultores lastimam anulação do projeto Hidroagrícola da Gardunha Sul – Bloco da Marateca

A Associação Distrital dos Agricultores de Castelo Branco (ADACB) lamenta a anulação do projeto para o Aproveitamento Hidroagrícola da Gardunha Sul – Bloco da Marateca e insistiu na reivindicação de investimentos públicos que permitam a rega dos campos.

  • Economia
  • Publicado: 2024-09-12 14:47
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

“Estes investimentos não podem continuar a ser adiados e é necessário adotar as questões técnicas e financeiras necessárias para a sua concretização, garantindo assim o desenvolvimento social e da atividade produtiva “, refere, em comunicado, a ADACB.

Como o Diário Digital adiantou, a comissão de gestão do Programa Nacional de Regadios anulou recentemente a aprovação do Aproveitamento Hidroagrícola da Gardunha Sul-Bloco da Marateca, o que implica o correspondente indeferimento da candidatura.

O Aproveitamento Hidroagrícola da Gardunha Sul – Bloco da Marateca integra o Programa Nacional de Regadios (PNRegadios) desde 2021, quando o Governo anunciou 50 milhões de euros para este programa beneficiar cerca de 13 mil hectares.

Em outubro de 2022, a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, disse que a construção deste regadio estava em avaliação de condicionantes.

Este regadio, que abrange os concelhos de Castelo Branco e Fundão, numa área conjunta de 2.000 hectares, prevê a captação de água na albufeira de Santa Águeda.

Segundo a revista Greensavesr, citando a Lusa, “a ADACB tomou conhecimento e lamenta a anulação, por parte do Governo, do projeto para o Aproveitamento Hidroagrícola da Gardunha Sul – Bloco da Marateca”.

A associação salientou ainda que os agricultores seus associados “há muito tempo que reivindicam a urgência de investimentos públicos que permitam regar os campos nos concelhos do Fundão, propriamente nas freguesias de Vale Prazeres, Orca, Castelo Novo e Soalheira, e em Castelo Branco, nas freguesias de Lardosa, Alcains e Castelo Branco”.

Defendem também que este tipo de investimento não pode continuar a ser adiado.

“É consensual que a agricultura precisa urgentemente de investimentos que permitam regar as culturas sem nunca colocar em causa o abastecimento de água às populações”.

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