Castelo Branco: Escola Agrária conquista 1º lugar Nacional de ovinos da raça “Churra do Campo” em Alpedrinha

O efetivo de ovinos “Churra do Campo” da Escola Superior Agrária de Castelo Branco obteve os primeiros lugares nas três classes. Carneiro, Ovelha e Malato e o segundo lugar na classe Malata, no Concurso Nacional de Ovinos da Raça Churra do Campo.

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  • Publicado: 2024-09-19 23:33
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

O Concurso, que decorreu em Alpedrinha incluído na 22ª edição do Chocalhos – Festival dos Caminhos da Transumância, foi organizado pelo Município do Fundão e a ANCROCC (Associação Nacional de Criadores da Raça Ovina Churra do Campo).

O efetivo de Ovinos Churra do Campo desta Escola do Instituto Politécnico de Castelo Branco tem sido, desde o início, um dos pilares fundamentais na manutenção da viabilidade da raça Churra do Campo.

De referir que esta raça ovina derivou dos primitivos ovinos do tronco ibérico-pirenaico que povoaram todo o norte montanhoso da Península Ibérica. É uma raça de pequena corpulência (elipométrico e brevilíneo). 

Em 1972, a raça Churra do Campo representava 2,6 % do total ovino nacional, o que correspondia a 62.215 cabeças (4). Quinze anos mais tarde, ou seja em 1987, a sua população estaria reduzida a metade, ou seja, entre as 30.000 a 40.000 cabeça). Porém 2 anos depois e após uma avaliação cuidada por parte da Direcção Geral de Pecuária a Churra do Campo parece estar apenas restrita a 400 animais com as características morfológicas dentro das definidas pelo padrão da raça. 

Em 1996, técnicos da Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior, constataram a existência de cerca de 400 fêmeas, com as características morfológicas definidas pelo padrão da raça, em vários rebanhos heterogéneos. 

Em 1997/8, decidiu então a Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior adquirir um pequeno núcleo de animais como tentativa de criar um núcleo de recuperação da raça, criando um efectivo de 16 fêmeas e 3 machos. 

Em 2004, segundo o relatório do Instituto Nacional de Investigação Agrária (INIAP) a raça estava considerada como extinta. Em Projecto Transfronteiriço, ao abrigo do programa INTERREG III – Rotas da Transumância, a Câmara Municipal de Penamacor (CMP) em parceria com a Escola Superior Agrária de Castelo Branco fizeram um esforço para recuperar animais ainda existentes em rebanhos dispersos e em 2007 foram criadas as condições para implementar o Livro Genealógico (L.G.) da raça Churra do Campo.

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