Covilhã desafia comunidade a rendilhar o “Debuxo”

A Câmara Municipal da Covilhã está a desenvolver um projeto que desafia a comunidade a fazer «renda de crochê» inspirada em padrões do debuxo têxtil, numa ligação que visa contribuir para o conhecimento desta técnica como parte da matriz identitária, cultural e industrial do Concelho.

  • Cultura
  • Publicado: 2024-10-14 17:07
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Com a denominação “Rendilhar o Debuxo”, este projeto está a ser desenvolvido no Centro de Ativ’Idades da Covilhã e conta com coordenação da formadora Elisabete Dias e o apoio das empresas Antero Brancal e Filhos e Tricots Brancal, bem como do Modatex.

Nesta fase inicial, já engloba 18 participantes, mas o objetivo é alargá-lo a outros grupos da comunidade, levando-o até associações, escolas, lares e centros de Dia. Pretende-se que todos possam fazer “quadrados da avó”, constituindo cada quadrado uma das quadrículas do debuxo a representar. 

Os quadrados serão unidos em vários painéis ou mantas, diferentes debuxos que irão ser expostos no espaço público, contribuindo, assim, para despertar a atenção para o design têxtil como um dos pilares da classificação da Covilhã como Cidade Criativa da UNESCO na área do Design.

Para a Vereadora com o Pelouro da Cultura, Regina Gouveia, este é um projeto transversal a várias áreas, da Ação Social, passando pela Cultura até à Educação, e que pretende valorizar o debuxo ou design têxtil pela sua importância na identidade e história da Covilhã.

A preservação de técnicas e materiais, o envolvimento da comunidade e a partilha de experiências são outros dos objetivos que Regina Gouveia destaca: “Que, no final, este projeto também tenha sido pretexto para muitas e boas partilhas, rendilhadas com fios de saberes, empatia e generosidade. Que as cores dos debuxos representados inspirem mais inclusão”, sublinha.

A designação de debuxo têxtil é atribuída à ação de representar, graficamente, em papel de debuxo (papel quadriculado próprio), o cruzamento dos fios, de modo a produzir o padrão do tecido.

O debuxo ou design têxtil corresponde, assim, a um desenho técnico que permite criar, especificar e produzir tecidos de trama e teia (ou urdidura), tendo em conta os materiais e a quantidade de fios que cada centímetro de tecido suporta.

Os debuxadores da Covilhã assumiram, pois, o papel de “designers” na história da ‘Cidade Fábrica’, numa altura em que a intervenção do design não tinha ainda o reconhecimento e a abrangência que tem hoje. Muitos debuxadores formados na Escola Industrial e Comercial Campos Melo foram determinantes no desenvolvimento e inovação da indústria têxtil, não só na Covilhã como noutros concelhos, sobretudo até às décadas de 70/80 do século passado.Com a denominação “Rendilhar o Debuxo”, este projeto está a ser desenvolvido no Centro de Ativ’Idades da Covilhã e conta com coordenação da formadora Elisabete Dias e o apoio das empresas Antero Brancal e Filhos e Tricots Brancal, bem como do Modatex.

Nesta fase inicial, já engloba 18 participantes, mas o objetivo é alargá-lo a outros grupos da comunidade, levando-o até associações, escolas, lares e centros de Dia. 

Pretende-se que todos possam fazer “quadrados da avó”, constituindo cada quadrado uma das quadrículas do debuxo a representar. 

Os quadrados serão unidos em vários painéis ou mantas, diferentes debuxos que irão ser expostos no espaço público, contribuindo, assim, para despertar a atenção para o design têxtil como um dos pilares da classificação da Covilhã como Cidade Criativa da UNESCO na área do Design.

Para a Vereadora com o Pelouro da Cultura, Regina Gouveia, este é um projeto transversal a várias áreas, da Ação Social, passando pela Cultura até à Educação, e que pretende valorizar o debuxo ou design têxtil pela sua importância na identidade e história da Covilhã.

A preservação de técnicas e materiais, o envolvimento da comunidade e a partilha de experiências são outros dos objetivos que Regina Gouveia destaca: “Que, no final, este projeto também tenha sido pretexto para muitas e boas partilhas, rendilhadas com fios de saberes, empatia e generosidade. Que as cores dos debuxos representados inspirem mais inclusão”, sublinha.

A designação de debuxo têxtil é atribuída à ação de representar, graficamente, em papel de debuxo (papel quadriculado próprio), o cruzamento dos fios, de modo a produzir o padrão do tecido.

O debuxo ou design têxtil corresponde, assim, a um desenho técnico que permite criar, especificar e produzir tecidos de trama e teia (ou urdidura), tendo em conta os materiais e a quantidade de fios que cada centímetro de tecido suporta.

Os debuxadores da Covilhã assumiram, pois, o papel de “designers” na história da ‘Cidade Fábrica’, numa altura em que a intervenção do design não tinha ainda o reconhecimento e a abrangência que tem hoje. Muitos debuxadores formados na Escola Industrial e Comercial Campos Melo foram determinantes no desenvolvimento e inovação da indústria têxtil, não só na Covilhã como noutros concelhos, sobretudo até às décadas de 70/80 do século passado.

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