“Depois de apresentar orçamentos irrealistas nos anos anteriores, que foram rapidamente objeto de revisões, apresentando as piores execuções do país e com resultados negativos acumulados, achamos que podemos caracterizar este orçamento de 2025 como o Orçamento dos érres.
Em conferência de imprensa realizada esta sexta-feira, 29 de Novembro, o SEMPRE - Movimento Independente, diz que o primeiro érre é um érre de Radical, acusando o executivo de apresentar o maior desequilíbrio dentro de todos os orçamentos até agora apresentados.
Afirmando que que “na verdade, a execução na íntegra deste orçamento exigiria uma diminuição das disponibilidades do Município na ordem dos 23,2 milhões de euros. Ou seja, as poupanças do Município seriam reduzidas em mais de metade.
É um orçamento despesista, porque mantém a intenção de ainda integrar cerca de 200 trabalhadores nos quadros do Município, em final de mandato.
O segundo érre é um érre de Recalcado e este é outro problema evidente neste documento e que explica o ponto a que Castelo Branco chegou.
Estamos perante um plano de investimentos que continua a contemplar projetos que Leopoldo Rodrigues já vem falando desde 2021, mas que ainda não têm execução.
Pior, poucos irão ser concluídos em 2025.
Ou seja, temos um mandato que iniciou com muitos projetos / promessas, mas que ao longo dos anos alguns foram “caindo” ou mantêm-se ano após ano, mas sem os concretizar. Um evidente prejuízo para o concelho, fruto de uma incapacidade e desorientação total. Estamos completamente atrás do prejuízo.
O terceiro érre é um érre de Risível já que neste orçamento chegamos a ter situações verdadeiramente surpreendentes, quase anedóticas, mas que é verdadeiramente uma infeliz constatação daquilo que está a acontecer em Castelo Branco.
Veja-se o caso da Barragem do Barbaído que começou por constar no orçamento do município em 2022, depois em 2023 e 2024 passou a constar no orçamento dos Serviços Municipalizados e agora, pasme-se, regressou ao orçamento do município.
Desorientação. E, passado este tempo, sem qualquer euro de execução.
Outro exemplo. Ter a dotação relativamente às ciclovias totalmente cristalizada desde 2022, com uma dotação de 536.086, mas sem qualquer execução nestes 3 anos.
Ou, ter apresentado o projeto de requalificação do Parque de Campismo em 2022, mas não constar qualquer projeto no orçamento de 2025.
Para culminar, no quarto érre de Resignação. Este é o termo que melhor caracteriza o último orçamento deste Executivo liderado por Leopoldo Rodrigues. A total resignação à evidência que o seu impulso resultou numa implosão do desenvolvimento deste concelho. Uma vez que em 4 anos não vai concretizar um único projeto relevante e diferenciador porque, além da evidente incapacidade e de apresentar diversas fragilidades, não existe qualquer estratégia para prosseguir.
Este é um mandato que adia o desenvolvimento do nosso território. 2025 dará continuidade a essa triste realidade: “CASTELO BRANCO ADIADO” denúncia o SEMPRE - Movimento Independente.
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