Tiveram início, no passado mês de Janeiro, as obras de construção da Escola de Chefs, promessa de Leopoldo Rodrigues nas eleições autárquicas se 2021, na Rua de Santa Maria e na Rua do Saco, em Castelo Branco, que a Câmara diz querer “contribuir para a dinamização e reabilitação da zona histórica da cidade”.
Em nota enviada à comunicação social, a autarquia refere que a iniciativa surge no âmbito da valorização da promoção turística ao nível da gastronomia, com um investimento de 2,5 milhões de euros (2.539.800,00€), financiado pelo programa Portugal 2030.
Esta infraestrutura, com espaço de restaurante aberto ao público, vai também criar novas oportunidades e novas mobilidades, trazendo mais jovens e mais pessoas à cidade, contribuindo para rejuvenescer o centro histórico.
A criação de um centro de estudos gastronómicos pretende colmatar uma lacuna na formação de pessoas ligadas à área de gastronomia, nomeadamente cozinha, restauração e serviço de mesa, e prevê-se que esteja concluído dentro de 2 anos.
Para a implementação da Escola de Chefs serão reabilitados dois edifícios, um deles antigo do século XVII que se encontra em avançado estado de degradação, sendo feita uma total requalificação, incluindo todas as coberturas e pavimentos nos pisos superiores, respeitando
integralmente o Plano de Pormenor da Zona Histórica de Castelo Branco.
Serão mantidas as características visuais das fachadas e das paredes de alvenaria de pedra, em granito e xisto (muralhas), preservando a sua autenticidade, tendo em conta o contexto de património arquitetónico em que estão inseridas.
Além das salas de aula, equipadas para ensino teórico e prático, haverá áreas de estudo, despensas de apoio, espaços de estar, pátio, esplanada, cozinha de aprendizagem e restaurante.
Sendo a Beira Baixa um território fértil em produtos endógenos, como os cogumelos, o queijo, o azeite e o vinho, e repleto de pratos típicos e de doçaria tradicional, a Escola de Chefs afigura-se como um patamar de valorização desta gastronomia.
A existência de um restaurante nas instalações da Escola complementa as oportunidades de aprendizagem dos alunos, em contexto real e prático, ao mesmo tempo que permitirá aos visitantes uma descoberta sensorial e degustativa das iguarias ali confecionadas.
Será adotada uma abordagem sustentável, dando especial relevância à sustentabilidade e ao uso de ingredientes locais e sazonais, minimizando o desperdício de alimentos.
O projeto contempla, ainda, a preservação de um espaço museológico existente, com uma valiosa carga cultural, que poderá ter uma utilização pragmática, funcionando como local de eventos, tais como provas de vinho, provas de degustação, pequenas conferências e entregas de diplomas no fim do curso.
Com vista ao desenvolvimento e maximização do projeto, promovendo, sobretudo, as formações, a Câmara Municipal de Castelo Branco quer estabelecer parcerias com universidades e politécnicos e envolver outras entidades interessadas”, conclui a nota enviada ao Diário Digital Castelo Branco.
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