Revista “Di Versos” publica primeira Separata dedicada à poesia de Gonçalo Salvado

A revista de poesia e tradução Di Versos vai publicar a sua primeira separata após vinte e nove anos desde a sua fundação.

  • Cultura
  • Publicado: 2025-02-12 10:56
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Esta primeira separata será dedicada à poesia de Gonçalo Salvado e consistirá numa antologia poética com o título Sua Nudez Inteira depois de editada, em duas partes, nos nºs 37 e 38 nesta já histórica revista, publicação singular e de relevo no panorama editorial português. 

Fundada em 1996, entre outros escritores, por José Carlos Marques, seu atual coordenador, esta revista, de publicação semestral, é a única em Portugal que se dedica com regularidade e já com bastante longevidade, em exclusivo, à edição de poesia. A sua chancela é das Edições Sempre-Em-Pé.

Por resolução de José Carlos Marques, a antologia de Gonçalo Salvado organizada por este a seu convite prevista para o nº37 (já publicado), pelo facto de exceder a dimensão habitual da revista inicialmente prevista, fará parte integrante dos dois números da Di Versos.  Foi do responsável da revista a opção de manter a escolha de Gonçalo Salvado com o intuito de não lesar a sua unidade. 

A antologia inclui uma seleção de poemas, retirados de alguns livros publicados pelo autor, alguns deles em versão bilingue, traduzidos para as línguas espanhola, árabe e hebraica.  

Poeta exclusivo do amor, do erótico e do feminino, como bem atesta a antologia  publicada na Di Versos, Gonçalo Salvado é autor até à data de dezanove livros de poesia e de diversas antologias de temática amorosa. Acerca da sua poesia, pronunciou-se, entre outros, António Ramos Rosa, referindo-se-lhe como “Poeta lírico e erótico de um lirismo muito claro e muito perfeito, de uma claridade e unidade estilística extraordinárias.”. Da crítica de arte e poeta Maria João Fernandes que tem vindo a debruçar-se sobre a obra de Gonçalo Salvado, citamos: “Celebração da mulher como realidade, como metáfora e como símbolo, e do ritual amoroso a que ela dá um sentido. Mediadora dos elementos, ícone supremo do mundo natural e do mundo sobrenatural, numa sublime fusão do humano, do cósmico e do divino, a sua evidência e o seu mistério diluem-se em pura luz”.

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